Esporte
GP do Brasil de fora: “Automobilismo pode morrer em 40 anos”
Nos últimos meses, o Rio de Janeiro entrou na disputa para receber a corrida a partir do ano que vem, mas já complicações jurídicas no projeto que se encontra parado.
Nos últimos meses, o Rio de Janeiro entrou na disputa para receber a corrida a partir do ano que vem, mas já complicações jurídicas no projeto que se encontra parado.
Tamas Rohonyi, promotor do Grande Prêmio do Brasil, está preocupado com o futuro do automobilismo brasileiro caso a corrida saia em definitivo do calendário da Fórmula 1. Ele acredita que, caso isso aconteça, o esporte pode desaparecer no Brasil daqui alguns anos.
“Muita gente depende disso. Não apenas na Fórmula 1, em muitos outros ramos também. O Brasil é um local importante, mesmo que seja por tradição. Os brasileiros se tornaram campeões do mundo oito vezes”, diz Rohonyi em conversa com o ‘Motorsport.com’.
Rohonyi está preocupado e teme pelo fim da presença de brasileiros na Fórmula 1. “Conversei com o presidente da confederação brasileira e ele me disse: ‘Se perdermos a corrida, o automobilismo brasileiro estará morto em 40 anos. Porque todas as crianças que correm de kart sonham um dia chegar na F1. Eles acabariam parando.”
Desde 1973 no calendário da Fórmula 1
O Grande Prêmio do Brasil acontece initerruptamente desde 1973. A primeira corrida foi realizada em Interlagos, com algumas passagens por Jacarepaguá em 1978 e de 1981 até 1989. Devido ao coronavírus, a Fórmula 1 anunciou que não correrá nas Américas em 2020, deixando o Brasil de fora do calendário.
Há uma grande incerteza quanto a realização do GP do Brasil em 2021. São Paulo terá seu contrato encerrado esse ano e não há informações oficiais sobre uma extensão. Nos últimos meses, o Rio de Janeiro entrou na disputa para receber a corrida a partir do ano que vem, mas já complicações jurídicas no projeto que se encontra parado.