Muito se fala sobre crimes virtuais e como boas práticas de segurança virtual protegem os usuários de suas ocorrências. Porém, para muitos, “segurança digital” só é um termo, usado nessas discussões. Para melhor educar a população e fazer com que ela melhor entenda os processos de proteção de um sistema virtual, preparamos esta matéria.
Segurança digital é o nome dado para todos os processos usados para a proteção de computadores, redes, servidores, programas e dispositivos conectados na Internet das Coisas (IoT) contra ataques cibernéticos.
O roubo de informações pode causar danos enormes para as vítimas, com os criminosos virtuais podendo realizar compras, realizar emprétimos ou abrir empresas, tudo no nome dos afetados. A segurança digital tenta, a partir do uso de ferramentas que preservam a privacidade das informações e que também monitorarem e bloquearem possíveis ameaças que tentam comprometer os sistemas, diminuir a ocorrência desses tipos de crimes digitais.
Muitas pessoas confundem segurança digital com segurança da informação e cibersegurança. De certa forma, os termos podem ser usados com o mesmo sentido, mas, quando olhados a fundo, tem usos mais específicos.
A segurança da informação é a área que procura manter nos dispositivos eletrônicos a salvo de acessos ilegais e de roubo, a partir de políticas de acesso bem definidas e processos de autenticação fortes. Ela, de forma geral, trata de 3 pilares: autenticidade, integridade e disponibilidade das informações. Já a segurança digital trata de proteger os dispositivos onde essas informações estão guardadas.
Por fim, o termo cibersegurança é mais abrangente, sendo usado para qualquer coisa que esteja associada aos riscos de usar tecnologias da informação, sejam eles roubos, vazamento de dados, espionagem, entre outros, abrangendo tudo que a segurança da informação e a segurança digital fazem.
Para diferenciar a cibersegurança da segurança digital, os países integrantes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) concordaram em usar a expressão “segurança digital”, em vez de “cibersegurança”, já que “digital” é mais familiar do que “ciber” para a grande maioria da população, com bancos e mercados digitais sendo parte da linguagem popular, enquanto um “ciber-banco”, por exemplo, parece algo de outro mundo ou de filmes de ficção.
A segurança digital existe para defender os dispositivos de vários tipos de ameaça, que, normalmente, tem como objetivo a obtenção de informações pessoais, ou o vazamento de dados de empresas. Geralmente, os criminosos fazem uso de vulnerabilidades nos sistemas ou descuidos humanos para conseguir realizar seus roubos.
As principais ameaças responsáveis por crimes virtuais e vazamentos de dados são:
Engenharia social é uma técnica usada por criminosos virtuais para induzir usuários desavisados a enviar dados confidenciais, infectar seus computadores com malware ou abrir links para sites maliciosos.
Nos crimes virtuais, esses golpes geralmente atingem pessoas desavisadas ou sem muita experiência no mundo virtual. As vítimas podem ter desde seus dados roubados até mesmo seus computadores infectados com vírus, a partir de golpes de phishing, armadilhas digitais que se passam por instituições confiáveis para roubar informações pessoais ou financeiras, como senhas, número de celular e dados de cartão de crédito.
Malwares
Malwares são arquivos feitos especificamente para, quando executados em um computador, prejudicar ou roubar informações da máquina. Muitas vezes, no processo de infecção, eles chegam a solicitar permissão de administradores de sistemas para acessar dados, ou em outros casos se aproveitam de vulnerabilidades em um programa para ter acesso a documentos sensíveis.
Existem malware de diversos tipos, com os principais sendo:
Agora que você já sabe o que é segurança digital e quais são as principais ameaças que ela combate, está na hora de aprender como ter uma boa proteção em seus dispositivos.
Os principais passos para uma boa proteção são os seguintes:
Fonte: PSafe