Nacional
Senado covarde e a traição à democracia: Brasil à beira do colapso por culpa de nossas autoridades
Por Roberto Tomé
O Brasil vive tempos sombrios, onde a insegurança jurídica se mistura com a passividade de líderes que deveriam estar na linha de frente da defesa da democracia. Em meio a essa crise, é impossível ignorar o comportamento de alguns senadores que, em vez de enfrentarem as ameaças à liberdade, preferem se acovardar, permitindo que um único homem centralize poder e nos conduza rumo a um regime autoritário.
O Senado Federal, que deveria ser o bastião da democracia, tem falhado gravemente em seu papel. Muitos senadores se mostram relutantes em enfrentar a tirania que se desenha, seja por medo, conveniência ou interesses pessoais. Essa omissão é um crime contra o povo brasileiro e contra a própria história democrática do país.
As palavras do ex-presidente João Batista de Figueiredo, que alertou sobre o preço a ser pago para afastar regimes totalitários, soam agora como uma previsão sombria. Figueiredo, em um momento de franqueza brutal, afirmou que para remover os comunistas do poder seria necessário derramar muito sangue de inocentes. Hoje, diante das ameaças que se avolumam, suas palavras ganham um eco perturbador.
O Brasil está à beira de um precipício, onde a democracia, que tantos lutaram para conquistar, pode ser destruída pelas mãos de um ditador com pretensões de instaurar uma ditadura comunista. A insegurança jurídica que se instalou no país é o primeiro passo nesse caminho perigoso, e a covardia dos senadores que se recusam a agir é o segundo.
É preciso que o povo brasileiro esteja ciente do que está em jogo. A democracia, com todas as suas imperfeições, é o que nos garante a liberdade, o direito à voz, à justiça. E essa democracia está sob ataque. Se nossos líderes eleitos não tiverem a coragem de defendê-la, serão a população – especialmente os mais vulneráveis – que pagará o preço mais alto.
A história nos mostra que regimes totalitários não surgem da noite para o dia. Eles se constroem sobre a apatia, sobre a covardia daqueles que têm o poder de impedir sua ascensão e escolhem não fazê-lo. O Senado brasileiro, ao hesitar em confrontar o autoritarismo, se torna cúmplice de um futuro sombrio.
O momento exige reflexão e ação. Exige que cada cidadão, e especialmente aqueles que detêm poder, reconheça a gravidade da situação. Se a democracia brasileira for destruída, o sangue derramado não será apenas uma figura de linguagem – será uma triste realidade, como já advertiu Figueiredo.
Em tempos de crise, a omissão é tão perigosa quanto à ação equivocada. O Brasil precisa de líderes corajosos que se levantem em defesa da liberdade, que enfrentem a tirania sem medo e que estejam dispostos a sacrificar suas carreiras políticas pelo bem da nação. A democracia pode custar caro, mas é um preço que devemos estar dispostos a pagar para garantir um futuro de liberdade e justiça para todos.
Que os senadores, eleitos para proteger os interesses do povo, finalmente acordem para a responsabilidade que têm em suas mãos. O Brasil não pode mais esperar. A história cobrará seu preço, e aqueles que se omitirem, serão lembrados não como defensores da democracia, mas como cúmplices de sua destruição. Portal Informa Paraíba