Politíca
A saga de Adriano Galdino — O campinense arretado que é voz forte da Paraíba
Entre a roça, o povo e a política: a trajetória de Adriano Galdino, cabra que transformou suor em liderança e respeito
Por Roberto Tomé
No meio do sertão da Paraíba nasceu e se criou um cabra que não baixa a cabeça pra dificuldade e nem corre da lida. É a história de Adriano Cezar Galdino de Araújo, homem do Cariri, filho de Campina Grande, mas moldado em Pocinhos — terra de chão batido, poeira na venta e coração valente. Esse caboco não veio de berço de ouro, veio de suor, fé e luta.
Das raízes à política
Nascido em 21 de outubro de 1960, Adriano é filho do povo, criado em meio à luta do sertanejo. Casado, pai de três filhas e avô de dois netos, ele começou a trabalhar cedo: vendeu doce, serviu mesa, ralou pra pagar os estudos. Se formou engenheiro civil e também advogado, provando que cabra do interior, quando quer, vence os obstáculos com unha e coragem.
O primeiro passo na política foi em 1988, quando virou vereador em Pocinhos, sendo logo o segundo mais votado. O povo já via nele uma esperança de dias melhores. Não parou mais: foi prefeito de Pocinhos por três mandatos e mostrou serviço. Depois, em 2010, chegou à Assembleia Legislativa da Paraíba como deputado estadual, sendo reeleito todas às vezes até bater recorde em 2022, quando conquistou a maior votação da história pra esse cargo na Paraíba: mais de 59 mil votos.
O comando da Assembleia
Galdino já presidiu a Assembleia Legislativa em vários biênios e hoje tá mais uma vez no comando. Ganhou fama de conciliador, de saber dialogar com todas as alas políticas, mas também de não fugir da responsabilidade. O cabra é firme, respeita os Poderes, mas não aceita ser mandado.
Obras e ação pelo estado
O homem não se contenta só com discurso bonito, não. Ele tem puxado ações importantes, principalmente ligadas à água, porque sertanejo sabe que água é vida. O Projeto Caminho das Águas, ligado à transposição do Rio São Francisco, é exemplo de bandeira que ele ergue em defesa do interior. Além disso, tem batido na tecla de infraestrutura, cultura, educação, segurança e saúde, sempre lembrando do sertanejo que muitas vezes é esquecido pelos governos.
Medalha de reconhecimento
Agora em 2025, Adriano Galdino recebeu a maior honraria da Assembleia de Minas Gerais, a Ordem do Mérito Legislativo. Uma medalha que só uns poucos líderes do Brasil inteiro levam no peito. E ele dedicou ao povo da Paraíba, dizendo que a homenagem não é só dele, mas de cada homem e mulher que acredita na política feita de perto, de olho no olho.
Caminho pro executivo
Galdino não esconde mais: quer ser candidato a governador em 2026. Já disse que não aceita papel de vice, que não nasceu pra ser coadjuvante. Quer tá na frente, disputando a cabeça da chapa, porque acredita que tem preparo, experiência e estrada pra administrar a Paraíba. E tem mesmo: já foi vereador, prefeito, deputado, presidente da Assembleia, secretário de Estado e até governador interino.
Desafios e críticas
Nem tudo é só flores, que no sertão até mandacaru dá espinho. Galdino já foi criticado por concentrar muito poder, por dar espaço político à família e por bater de frente com decisões do Executivo. Mas ele sempre rebate dizendo que não é submisso, que a Assembleia é a casa do povo que o respeito entre os Poderes não significa se ajoelhar.
O verdadeiro retrato
A trajetória de Adriano Galdino é a de um matuto arretado, que veio do chão batido do interior e hoje se coloca como opção real pra comandar a Paraíba. O povo conhece a luta dele, sabe do serviço prestado e também cobra mais. Mas se o cabra juntar sua experiência com a coragem de campinense que ele sempre mostrou, pode, sim, se tornar o legítimo representante do nosso estado no Executivo.
Finalmentes do Portal Informa Paraíba
No sertão, a gente costuma dizer: “quem planta feijão, colhe feijão; quem planta milho, colhe milho”. Adriano Galdino plantou luta, coragem e trabalho. Agora começa a colher reconhecimento e força política pra sonhar mais alto. O futuro da Paraíba ainda vai mostrar se esse caboco do Cariri vai ser mesmo o chefe maior do Palácio da Redenção.
Mas uma coisa é certa, macho véi: a caminhada dele já tá escrita na história como a de um dos principais líderes do nosso tempo.




