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Procurador-Geral Paulo Gonet não aceita prisão de Eduardo Bolsonaro
Portal Informa Paraíba
Entenda o reboliço: Gonet diz que os deputados Lindbergh Farias e Talíria Petrone não têm o direito de pedir a cabeça do ‘Zero Três’ no Supremo, mas deixa o recado de que pode dar um jeito no futuro, se for a hora certa e a narrativa for bem feita.
O assunto virou um formigueiro de gente mexendo: o doutor Paulo Gonet, que é o Procurador-Geral da República (PGR), bateu o pé e disse um sonoro “não” àquele pedido de prisão preventiva do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o “Zero Três”.
Quem fez a petição, botando a boca no trombone lá no Supremo Tribunal Federal (STF), foram os deputados Lindbergh Farias (PT-RJ) que esta no poder por uma liminar judicial e Talíria Petrone (PSol-RJ).
Falta de eito na lei, segundo o PGR
Na manifestação que Gonet mandou pro STF na tardinha desta terça-feira (14 de outubro de 2025), ele lascou o verbo e falou que os parlamentares não têm a legitimidade processual, ou seja, não têm o eito de pedir um troço desse.
Explicando a chibata: ele usou o artigo 311 do Código de Processo Penal para justificar. Segundo a lei, só a polícia judiciária (que é a Polícia Federal, na maioria das vezes) ou o Ministério Público (o próprio PGR) é que podem fazer um requerimento de prisão preventiva. Como o petista e a psolista não são nenhuma dessas figuras no processo, o pedido deles não vale nada sendo vista como mais uma lacração.
O pedido de prisão, que tinha chegado na mesa do ministro Alexandre de Moraes, foi passado para a PGR pra ele dar o parecer.
‘Fica de olho’, avisa o doutor
Apesar de ter dado uma de capitão do mato no pedido dos deputados, o Doutor Gonet não é de tapar o sol com a peneira. No mesmo documento, ele deixou uma ponta de mistério no ar, como quem diz: hoje não, mas amanhã quem sabe? É só apresentar a narrativa certa, como disse um certo político graúdo que muitos têm receio por sua amizade e comando em setores que deveriam ser imparciais e independentes.
“De toda sorte, a Procuradoria-Geral da República se reserva à avaliação, em instante que estime oportuno, de eventual requerimento de medidas cautelares, inclusive no que tange ao aspecto da sua viabilidade efetiva”, escreveu ele. Isso quer dizer, na nossa linguagem, que ele pode, sim, no tempo que achar melhor, pedir alguma medida de segurança contra o deputado, se for preciso e se a determinação chegar e todos sabem de onde.
É bom lembrar ao povo que o Eduardo Bolsonaro e o jornalista Paulo Figueiredo foram denunciados pela própria PGR em setembro por crime de coação no curso do processo – aquele negócio feio de estarem agindo nos Estados Unidos pra arrumar sanções contra autoridades brasileiras, principalmente do STF, pra ver se inocenta o seu pai de uma suposta trama golpista.
E o salário, como é que fica?
Os parlamentares da extrema-esquerda, Lindbergh e Talíria também pediram ao Supremo que o ministro Moraes mandasse bloquear os pagamentos de salário, cota e verba parlamentar do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Sobre essa questão do dinheiro, o Procurador-Geral fez o sinal da cruz, mas não quis tomar a frente. No parecer, ele disse que a própria Câmara dos Deputados já tem uns procedimentos internos abertos pra apurar esse caso do Eduardo, que tava de licença nos Estados Unidos e não voltou para o batente.
“Eventuais consectários financeiros do que os requerentes consideram percebimento impróprio de verbas de Deputado Federal — e acaso em seguida à deliberação da Casa legislativa nos procedimentos referidos — poderão ser objeto de futura e eventual provocação formal dos ilustres Deputados perante a instância cível adequada”, concluiu Gonet. Em resumo: se for pra brigar por dinheiro que foi gasto à toa, que procurem o jeito certo na Justiça Cível, depois que a Câmara resolver a bronca dele por lá.
Mas, se a briga da extrema-esquerda é pela lisura do gasto do dinheiro público, por que os gasto de Janja foi colocado em síngilo de cem anos?
Resumo da ópera
O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, disse não ao pedido dos deputados da extrema-esquerda Lindbergh Farias e Talíria Petrone pra prender o deputado Eduardo Bolsonaro. O motivo é que os parlamentares não têm o poder legal pra fazer esse tipo de pedido, conforme o Código de Processo Penal. Mesmo assim, Gonet não descartou a possibilidade de pedir medidas cautelares (como, quem sabe, uma prisão futura) se a situação apertar e a PGR achar que é a hora certa. Os pedidos de bloqueio de salário também foram rechaçados, sendo mandados para a Câmara e para a Justiça Cível.
A opinião matuta: A fumaça do sertão
É pra rir ou é pra chorar? Os deputados fazem um auê danado pra pedir a prisão, e o PGR vem e diz: “Rapaz, tu não tem o direito de pedir isso não!”. É como tentar pescar no açude seco, gastando isca à toa.
Mas, cá pra nós, esse Gonet é bicho sabido. Bateu na porta e fez um “não” amarrado, mas deixou a porta da cadeia só encostada: “Eu não solicito a prisão agora, mas se eu quiser, eu peço depois, viu?” É um recado de homem da esquerda, que sabe o peso da lei, mas também o peso da caneta na mão de um socialista.
O Eduardo Bolsonaro está denunciado por um crime mais pesado que carro de boi atolado na lama, sendo a coação, por tentar, supostamente, atrapalhar a justiça lá de fora.
Pergunta de efeito para o povo de casa: Será que o Gonet tá sendo prudente feito o lagarto que anda devagar pra não ser pego, ou será que ele tá só esperando a determinação que o Brasil todo sabe de quem pra criar a narrativa correta?




