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Calamidade em Baía da Traição: Assembleia Decreta Estado de Emergência em Meio à Avanço Imparável do Mar
A Baía da Traição vive um pesadelo contínuo — e a Assembleia Legislativa da Paraíba não teve outra saída. Com o mar literalmente engolindo partes do litoral, a Praia do Forte está em risco e a erosão costeira virou sinônimo de terror para a comunidade. Nesta quinta-feira (7), a Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) reconheceu oficialmente o estado de calamidade pública, assinado pelo presidente Adriano Galdino e publicado no Diário Oficial do Estado.
Esse decreto, válido por 180 dias, funciona como um SOS para a região e pode ser prorrogado caso o pesadelo continue — e tudo indica que sim. O cenário já é um desastre anunciado. O avanço do mar está cada vez mais agressivo, engolindo terras e destruindo a segurança de quem vive ali. Se a Prefeitura de Baía da Traição acionar o poder público, outras áreas também poderão ser incluídas nesse estado de calamidade.
A situação vai além de danos materiais: a capacidade de resposta da Prefeitura e do estado está sendo testada ao limite. Nesse tipo de crise, não dá para esperar soluções convencionais ou lentas; é necessário agir, mas de verdade, sem paliativos. A erosão costeira não é novidade, é uma tragédia crônica que virou ameaça aguda, forçando a ALPB a reconhecer a gravidade e agir rapidamente.
Para quem vive em Baía da Traição, o impacto disso é profundo e angustiante. O mar, que antes era um aliado, virou um inimigo feroz. Moradores não sabem se sua casa vai resistir à próxima maré. A erosão costeira, negligenciada por anos, finalmente cobra seu preço e coloca em xeque o poder de resposta das autoridades.