Educação & Cultura
Positivo pede correção de livro que ataca conservadorismo
Pais de alunos de colégio no Paraná protestaram contra o material didático
Nesta semana, pais de alunos do Colégio Passo Certo de Cascavel, no Paraná, protestaram contra um conteúdo que foi encontrado no material didático, o qual associa o conservadorismo a movimento antidemocrático. O colégio faz parte do Grupo Positivo.
Uma das apostilas de História apresenta um texto com ataques a conservadores, os retratando como xenofóbicos, racistas, misóginos, entre outros adjetivos. Os pais dos alunos mostraram-se indignados.
O colégio, por sua vez, argumentou com os pais que o texto faz referência a movimentos do passado como nazismo e o fascismo. Porém, os pais não se convenceram. O coordenador pedagógico da instituição explicou também que o professor teria “pulado” o texto ao lecionar o conteúdo.
Posteriormente, o Colégio Passo Certo e defendeu por meio de uma nota oficial.
Esclarecemos que o texto em questão não reflete o entendimento e posicionamento da nossa instituição, que preza pela neutralidade política e respeita a pluralidade de crenças dos diferentes públicos com os quais se relaciona. Solicitamos para a responsável pela produção do material didático usado no colégio, a imediata correção deste texto, o qual será disponibilizado aos pais e alunos nos próximos dias e trabalhado pela equipe docente nas nossas salas de aula diz o texto da nota.
Nas redes sociais o caso foi denunciado pela jornalista Flavia Ferronato, cuja publicação foi respondida pelo Grupo Positivo, que solicitou à Positivo Soluções Didáticas, editora que produz o material, que seja feita a correção imediata.
Solicitamos para a Positivo Soluções Didáticas, que produz o material didático usado no colégio, a imediata correção deste texto, que será disponibilizado aos pais e alunos nos próximos dias e trabalhado pela equipe docente nas salas de aula – informou o grupo no Twitter.
O sistema de ensino do Grupo Positivo foi comprado Arco Educação em 2019. Com isso, a Arco arrematou mais de 3 mil escolas particulares em todo o Brasil e parte da Editora Positivo. Cerca de 650 mil alunos são matriculados nas instituições.