Nacional
No CPAC Brasil, Bolsonaro diz que TSE não aceitou contagem simultânea de votos
Para o presidente, a apuração simultânea de votos foi uma alternativa “muito importante” que ficou de fora
Em sua terceira edição no Brasil, a Conservative Action Political Conference 2022, conhecida como CPAC, reuniu políticos, influenciadores e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL), em Campinas, São Paulo, durante o final de semana.
Em participação de forma virtual no último domingo (12), o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que a Comissão de Transparência Eleitoral (CTE), liderada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), não aceitou uma proposta que teria sido feita pelas Forças Armadas, a de viabilizar um mecanismo para a contagem simultânea dos votos.
“É muito fácil fazer campanha, falar o que não fazem. E também, de outra forma, aparelhando instituições que, quando você precisa, você aciona os seus amigos para tomarem providências. Quem é que colocou o Lula na rua? Foi o Fachin. Quem está à frente do Tribunal Superior Eleitoral no momento? É o Fachin. É apenas uma dica do que está acontecendo”, disse Bolsonaro.
“Se negando a aceitar as propostas das Forças Armadas. O próprio presidente do Superior Tribunal Eleitoral anterior, que era o Barroso, convidou as Forças Armadas. Apresentaram sugestões. No momento, eles dizem que aceitaram total ou parcialmente as sugestões. Só que tem uma muito importante, que amanhã vou me debruçar sobre ela. Eles não aceitaram, ou aceitaram parcialmente, a contagem simultânea dos votos”, acrescentou o presidente da República, durante sua participação no CPAC Brasil.
Liderado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), o evento contou com a presença de Jason Miller, ex-assessor da presidência dos Estados Unidos durante o mandato do republicano Donald Trump, do fundador do Partido Republicano Chileno, José Antônio Kast e do deputado argentino Javier Milei.