Politíca
Brasil ocupa 11º lugar no mundo por publicações sobre covid-19; Pedro ressalta papel da Educação para desenvolvimento científico
Das 168,5 mil publicações sobre covid-19 em todo o mundo, mais de quatro mil trabalhos são brasileiros. As universidades do Brasil são responsáveis por 2,3% da produção mundial a respeito da pandemia, de acordo com um levantamento feito pela Agência USP de Gestão da Informação Acadêmica (Aguia). O número elevado coloca o País como o 11° entre as nações que mais divulgaram estudos sobre o coronavírus. No Dia Nacional da Ciência e do Pesquisador Científico, celebrado nesta quinta-feira (8), o deputado federal Pedro Cunha Lima (PSDB) enfatiza a importância do investimento na Educação para o desenvolvimento do país.
“Esse é o principal papel da Educação: ser um instrumento de transformação da sociedade, sendo utilizado em favor da comunidade, que traga inovação e nos faça avançar em termos de tecnologia e desenvolvimento até mesmo em situações inesperadas, como uma pandemia mundial”, pontuou.
De acordo com o levantamento, as publicações sobre covid-19 envolvem as áreas de ciências médicas e da saúde (90.961), ciências biológicas (8.850) e sociologia (8.234). Os dados não levam em conta dissertações e teses. Estados Unidos (34.129), China (15.990) e Reino Unido (14.724) lideram o ranking. Holanda (2.576), Suíça (2.556) e Japão (2.351) produziram menos material científico que o Brasil.
Defensor da Educação e da pesquisa, Pedro destinou em 2019, R$ 300 milhões em emenda para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), viabilizando o pagamento de 10 mil bolsas de pós-graduação. Em 2021, já encaminhou R$1,5 milhão para instituições federais de ensino.
Além da produção da vacina nacional, cientistas brasileiros conseguiram identificar variantes do vírus e tiveram outras publicações que influenciaram no enfrentamento à doença no país. Pedro vê os feitos como resultado de investimento e pede mais atenção do Governo Federal à Educação Básica. “Se a aplicação de recursos no nível superior garante um impacto tão grande em nosso País, imagine se isso fosse feito desde o começo. Isso traria implicação direta nos índices de violência, de desigualdade social e qualidade de vida. Uma pena que não haja esse olhar para a primeira infância”, considerou.