Politíca
Se for preciso, a gente faz uma CPI da reforma das escolas da gestação passada”, diz Eliza sobre a situação da educação municipal
Em vídeo nas redes sociais, a vice-presidente da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), vereadora Eliza Virgínia (PP), defendeu a volta as aulas da rede municipal e estadual de ensino e afirmou que, se for preciso, deve ser feito uma CPI para investigar a gestão do ex-prefeito Luciano Cartaxo. “Com relação às escolas, a gente está vendo os contratos e, se for até preciso, a gente faz uma investigação maior, tipo uma CPI da reforma das escolas municipais da gestão passada”, disse.
Eliza destacou a falta de preparo do da antiga gestão da prefeitura de João Pessoa, que deixou cerca de 48 escolas inutilizáveis por conta de reformas inacabadas. A parlamentar afirmou que o atual prefeito tem buscado conversar com as empresas que iniciaram as reformas, mas tem encontrado dificuldades, distratar, licitar , contratar leva tempo.
A parlamentar também solicita aos sindicatos que voltem a trabalhar. “Todo mundo está trabalhando presencial. Eu sei que vocês estão atuando, trabalham até mais às vezes remotamente. Mas isso não é justificativa, lugar da criança é na escola, segurança alimentar, prevenção contra violência sexual de crianças, infelizmente, às vezes, o lar não é o lugar mais seguro do mundo”, contou.
Segundo Eliza, a educação não tem sido colocada como serviço essencial, já que foi um dos primeiros serviços a parar durante a pandemia da Covid-19 e ainda não voltou. “Sempre que a gente vê alguns políticos, principalmente do executivo, falando sobre as prioridades do seu governo sai; educação, saúde e segurança. Só que definitivamente a educação no Brasil não é prioridade. Prioridade e essencial é aquilo que fecha por último e abre primeiro” disse a parlamentar.
Mesmo com a reabertura de vários setores econômicos, alunos da maior parte dos estados brasileiros continuam sem aulas presenciais. Apenas dez estados reabriram as escolas da rede pública estadual e autorizaram as prefeituras a fazer o mesmo. Em outros dez estados e no Distrito Federal, o retorno dos alunos está marcado para ocorrer no mês de agosto. Há ainda seis estados que sequer definiram uma data para a reabertura das escolas.
“Governo do Estado por favor, faça com que esse decreto volte [às aulas], sindicato tenha misericórdia das crianças, eu tenho certeza que vocês não estão esperando a segunda dose da vacina para sair de casa, para ir para restaurante, para ir para festa, para ir para casamento. Então cadê o amor pela educação ?” disse a parlamentar.