Nacional
SEBRAE DE RONDÔNIA – Educação inclusiva e universal para todos
Para se estabelecer a educação inclusiva nos mais diferentes lugares do mundo é necessário que seus pensantes tenham empatia suficiente para interpretar as necessidades básicas que esse público especial necessita
Historicamente, as pessoas com deficiência foram totalmente excluídas das redes de ensino. Ou, quando muito, tiveram acesso parcial à educação, o qual se dava a partir dos modelos de segregação ou integração.
No primeiro, o estudante com deficiência era atendido por uma instituição educacional apartada do ambiente da escola comum, denominada escola especial. No segundo, o aluno frequentava uma sala de aula inserida dentro de uma escola comum, porém, exclusivamente destinada a pessoas com deficiência. É o que chamamos de sala especial.
Os dois modelos admitiam outras variações quanto ao modo de atendimento. Mas, em ambos os casos, os serviços eram desenvolvidos pela área da educação especial, até então estruturada como uma modalidade substitutiva do ensino comum. Como resultado, o estudante era privado do processo de aprendizagem em um ambiente de contato contínuo com os demais alunos, sob a alegação de que isso garantia um atendimento de maior qualidade.
A evolução do campo dos direitos humanos trouxe à tona o paradigma da inclusão. Essa proposta é orientada pelo direito que todos os estudantes têm de frequentar a sala de aula comum juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.
Qual é a diferença entre integração e inclusão?
Apesar de comumente confundidos, os termos partem de um conjunto completamente diferente de pressupostos.
Em uma perspectiva histórico-cronológica, na maioria dos países, a integração precede a educação inclusiva no que diz respeito às políticas e práticas. O modelo da integração é baseado na busca pela “normalização”. Nega-se a questão da diferença. A integração admite exceções, uma vez que é baseada em padrões, requisitos, condições.
Já a educação inclusiva é incondicional. Uma escola inclusiva é uma escola que inclui a todos, sem discriminação, e a cada um, com suas diferenças, independentemente de sexo, idade, religião, origem étnica, raça, deficiência. Uma escola inclusiva é aquela com oportunidades iguais para todos e estratégias diferentes para cada um, de modo que todos possam desenvolver seu potencial. Uma escola que reconhece a educação como um direito humano básico e como alicerce de uma sociedade mais justa e igualitária.
Com está pensamento inclusivo, o SEBRAE – RO e a Prefeitura de Porto Velho iniciaram a capacitação dos professores municipais para a inclusão dos conteúdos da educação empreendedora, o projeto JEEPA – Jovem Empreendedor Primeiros Passos.
Nesse projeto o SEBRAE capacita os professores e faz a doação do material pedagógico aos professores e alunos.
O superintendente do SEBRAE – RO, Daniel Pereira, disse que o projeto JEEPA é uma iniciativa do SEBRAE nacional, mas, que em Rondônia foi estabelecida uma parceria com o MPT- Ministério Público do Trabalho, que doou à nossa entidade mais de dois milhões para financiar essa atividade. Serão sessenta mil crianças em todo o estado.
Daniel Pereira aproveitou a oportunidade para agradecer a parceria do prefeito Hildon Chaves, a Secretaria Glaucia Negreiros, ao secretário-adjunto Basílio Leandro e a todos(as) da equipe técnica da SEMED/Porto Velho!
“Hoje estamos dando um grande passo ao futuro nesta nave maravilhosa chamada educação”, finalizou Daniel.