Politíca
Em momento de crise política no Brasil, PSDB aposta na juventude
As eleições de 2022 se aproximam e a expectativa do PSDB da Paraíba é dar mais protagonismo à juventude. Com a necessidade de definição de nomes para as disputas nos mais variados cenários, a sigla também ouvirá os que começaram há pouco na política, mas que já tem bagagem para opinar no processo. Nesta quarta-feira (22), Dia da Juventude, o presidente deste segmento da sigla, Aderbal Júnior, ressalta que apesar do momento crítico na política brasileira, tem aumentado o interesse dessa parcela da sociedade.
Para ele, este talvez seja justamente o motivo do aumento do interesse desse grupo. “Em momentos conturbados esse interesse aumenta entre nós jovens. Foi assim na história do nosso país, na história de Cabedelo e da Paraíba. Os momentos difíceis acabam acendendo uma chama dentro do peito do jovem. Um desejo de transformar, de mudar o destino do país”, avaliou.
Aderbal foi candidato a vereador nas eleições de 2020 em Cabedelo, e iniciou cedo sua trajetória política. Hoje, aos 26 anos, ele lidera a Juventude do PSDB, que conta com cerca de 150 membros no estado, divididos em 22 diretórios municipais. Ele defende que o jovem tem a força e vontade necessárias para promover mudanças. “É nossa principal qualidade, mas também nosso principal desafio. O jovem no Brasil tem que estar se provando dia após dia. Na política isso é ainda maior”, considerou.
Nova geração – O presidente estadual do partido e deputado federal, Pedro Cunha Lima, integra a considerada ‘nova geração’ da política e é referência para os que pretendem iniciar a vida pública. No país, o pré-candidato à presidência e governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, também se destaca na sua atuação, assim como o ex-prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que faleceu durante seu mandato.
“O PSDB tem dado ouvidos e voz para o jovem. Pedro, Eduardo e o saudoso Bruno Covas são espelhos para nós. O jovem brasileiro é subestimado, mas ser jovem é nossa principal qualidade; pois somos novos demais para pensarmos com a cabeça velha”, analisa Aderbal.