Funjope e Sedec lançam cartilha pedagógica sobre o forró no dia nacional do ritmo

A Prefeitura Municipal de João Pessoa, através de um trabalho realizado por sua Fundação Cultural (Funjope) e a Secretaria de Educação e Cultura (Sedec), lançou simbolicamente, nesta segunda-feira (13), Dia Nacional do Forró, a cartilha ‘O que é o Forró?’. A iniciativa ocorreu durante o IV Encontro Nacional de Forrozeiros, organizado pelo Balaio Nordeste, e Fórum de Forró de Raiz, no Espaço Cultural José Lins do Rêgo.
 
O material pedagógico, resultado de pesquisas dos escritores Sandrinho Dupan e Ivan Dias, aborda os principais ícones da música, além de curiosidades e memórias do ritmo nordestino.

Durante o evento, Marcus Alves, que representou o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena, detalhou para os presentes o trabalho e todo esforço que vem sendo feito pela Prefeitura de João Pessoa para a valorização da cultura de raiz. “O prefeito Cícero Lucena tem nos estimulado a garantir uma política de cultura voltada às culturas populares, as culturas tradicionais, conciliando todas essas novas modalidades de cultura e entretenimento”, observou.

A Funjope e a Sedec buscam, através da cultura e educação, fomentar nas escolas da rede municipal a valorização do forró, considerado, inclusive, no dia 9 deste mês, patrimônio imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
 
Marcus Alves relatou que, no início do ano, no auge da crise da pandemia, durante reunião com algumas lideranças do Fórum de Forró, os integrantes falaram de uma pesquisa sobre o forró em João Pessoa e em Campina Grande, desenvolvida por dois paraibanos.
 
“De primeira, eu já disse para eles que trabalharíamos desde aquele momento para garantir a publicação desse livro na forma de cartilha e que as escolas do município de João Pessoa receberiam o material”, comentou. O diretor afirmou que esse é um trabalho feito pela Funjope em uma parceira permanente com a Sedec para transformar a cartilha numa realidade.
 
“O material vai servir como um instrumento pedagógico para que, a partir de agora, a gente transborde essa alegria que é hoje aqui um marco simbólico de celebrar o dia do forró e o ritmo como patrimônio imaterial nacional”, completou Marcus Alves.