Politíca
Um quarto dos jovens brasileiros não estuda e nem trabalha
A taxa de jovens brasileiros que não estudam nem trabalham é o dobro da de países ricos. No ano passado, 35,9% dos adultos de 18 a 24 anos no Brasil não estavam nem na escola nem empregados, aponta um relatório da Organização para Cooperação do Desenvolvimento Econômico (OCDE). Dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostram que um quarto dos jovens brasileiros entre 15 e 29 anos estão na chamada “geração nem-nem”.
Neste domingo (1º), Dia do Trabalhador, a deputada estadual Rafaela Camaraense (PSB) afirma que esse problema foi agravado pela pandemia, uma vez que participar de aulas se tornou uma tarefa difícil e, além disso, muitos jovens acabaram perdendo emprego. Ela defende políticas de emprego para inclusão de jovens no mercado de trabalho e capacitação em áreas de interesse e de acordo com as necessidades da atualidade.
“A escola vem se tornando cada vez menos atrativa e precisamos mudar isso. A educação precisa se adequar a nova realidade. Muitos jovens, nem estudam e nem trabalharam por, muitas vezes, falta de oportunidades. Essa é uma realidade que tem consequências trágicas para os jovens e para o desenvolvimento do País”, destacou a deputada.
Rafaela afirmou que cursos de capacitação são fundamentais e lembrou que o mercado digital só cresce. “Para se ter idéia, nunca falta emprego para programador. Todos os dias startups são fechadas pela falta desses profissionais no mercado. Um curso desses é caro, mas o poder público precisa oferecer oportunidades e auxiliar o jovem na sua qualificação”, disse, acrescentando que outras oportunidades em crescimento são produtor de conteúdo digital, mídia social, diretor de artes, editor de vídeos, entre outros.
Na Assembleia Legislativa da Paraíba, Rafaela Camaraense propôs a realização de uma sessão especial para debater inserção do jovem no mercado de trabalho. Quando secretária de Juventudes do Estado, investiu em parcerias e promoveu cursos de capacitação para jovens nas mais diversas áreas.