Nacional
Gleisi Hoffmann condena crime de lulista, mas cita Bolsonaro
Homem que matou ex-mulher e filho em São Paulo tem tatuagem de Lula e CAC
A presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, assinou nota divulgada pelo partido a qual repudia o crime de Ezequiel Lemos Ramos, que assassinou sua ex-mulher e o filho de apenas dois anos, nesta segunda-feira (12). No entanto, a deputada mencionou o presidente Jair Bolsonaro (PL), mesmo o criminoso ostentando uma tatuagem com o rosto de Lula em seu braço.
Precisamos nos livrar da política de armamento do Bolsonaro. Precisamos proteger as mulheres da violência! – escreveu a parlamentar ao compartilhar a nota em sua rede social.
O incentivo à violência e a liberação, pelo governo federal, da compra, posse e porte de armas estão na raiz de crimes e tragédias como a que ocorreu ontem no Parque São Rafael, em São Paulo. O PT está solidário com os familiares das vítimas – diz trecho da nota do Partido dos Trabalhadores.
Ezequiel Lemos Ramos possuía certificado de colecionador de armas, atirador desportivo e caçador (CAC). Ele também tinha documentos que o autorizavam a ter um fuzil, uma pistola e uma espingarda.
Na noite desta terça (13), Bolsonaro se queixou da forma como o assassinato está sendo abordado pela mídia, com uma tentativa de associação ao seu nome.
Após mais uma tentativa covarde de me associar a um crime brutal sem o menor fundamento, a imprensa teve que descartar a narrativa por conta de uma tatuagem de Lula no braço do assassino. Dificilmente seguirão dando destaque, prova de que a preocupação nunca foi com as vítimas – escreveu o presidente em seu perfil no Twitter.