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Educação & Cultura

Valorizar a cultura do Nordeste nas aulas é uma forma de combater a xenofobia

Neste mês, comemoramos o Dia do Nordestino (8) e aproveitar a data para debater estereótipos e a diversidade cultural dos estados da região, além de enriquecer a aprendizagem, reforça a luta contra o preconceito

“Atitudes, preconceitos e comportamentos que rejeitam, excluem e, muitas vezes, difamam as pessoas com base na percepção que elas são estranhas ou estrangeiras para a comunidade, a sociedade ou a identidade nacional”. Essa é a definição da Organização das Nações Unidas (ONU) para o termo xenofobia, usado para se referir ao preconceito contra estrangeiros. Mas, mesmo dentro de uma nação, a xenofobia pode existir.

No Brasil, por exemplo, migrantes nordestinos que vivem em outras regiões costumam enfrentar essa situação. E, assim como acontece com outras manifestações preconceituosas – como o racismo -, a xenofobia pode ser direta ou velada. Até por isso, dentro das salas de aula não é raro encontrar demonstrações de xenofobia por trás de apelidos ou de agressões, principalmente verbais, ‘disfarçadas’ de brincadeiras.

Valéria Bueno, mestre em ensino de História pela Universidade Federal de Goiás (UFG), trabalhou o tema da xenofobia em sua dissertação e conta que esse tipo de situação é bastante comum, mas muitas vezes os próprios professores não enxergam o preconceito, tornando-se coniventes com ele.

“Durante a minha pesquisa, eu percebi que alguns professores acham que não precisam intervir. E esse é um dos maiores problemas: quando você vê que acontece, mas acha que não é nada”, afirma. “A gente não pode, de forma alguma, perder a oportunidade de se posicionar contra a xenofobia”. Por isso, segundo Valéria, para fazer essas intervenções, os professores precisam estar familiarizados com a temática, que pode aparece de maneira transversal entre os componentes curriculares.

Luis Carlos Lima, professor de História em Sobral (CE), mestre em Geografia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú e consultor pedagógico, comenta que muitos assuntos importantes da história brasileira ficam de fora dos livros didáticos e dos currículos das redes por terem acontecido no Nordeste.

“O esquecimento guarda um lugar extremamente difícil para os esquecidos. Não apenas eu falar mal do Nordeste é uma face da xenofobia, mas esquecer o Nordeste no meu currículo ou tratá-lo sempre como coadjuvante faz com que pareça que toda a construção social, cultural e histórica do Nordeste não tem relevância para o restante do país”, afirma Luis.

“Não ensinar sobre xenofobia e colocar os estados nordestinos no lugar de esquecimento pode ser, talvez, um primeiro passo para a construção dessa ideia de irrelevância. Não basta não ser xenofóbico, é preciso ser antixenofóbico, trazendo aqui uma paráfrase daquilo que a gente conversa sobre racismo. Quanto mais a história dos nordestinos ficar esquecida, mais a gente vai continuar sendo percebido como cidadão de segunda classe”, complementa o consultor.

Os estereótipos nos livros didáticos

Esse esquecimento, apontado por Luis, pode ser observado nos livros didáticos. “A gente vê o Nordeste entrando nos livros somente em pautas muito críticas e somente em pinceladas”, comenta ele. “Isso faz com que os livros tenham, por exemplo, aclamação de Amador Bueno (considerada a primeira manifestação de caráter nativista do Brasil Colônia, acontecida em 1641, em São Paulo), mas não tragam informações sobre o Caldeirão de Santa Cruz do Deserto, que foi o primeiro ataque aéreo do Brasil (que massacrou a comunidade rural do Crato, acusada de ser comunista pelas forças do governo de Getúlio Vargas)”, complementa.

Além disso, outra questão é a abordagem estereotipada do Nordeste. Paloma Santos, professora de Geografia dos Anos Finais do Ensino Fundamental na Escola Estadual José de Alencar Cardoso, em Aracaju (SE), comenta que é bastante comum encontrar materiais que retratam a região como problema e as migrações reduzidas à fuga das secas. “Os livros acabam enfatizando aquela imagem do nordestino que saiu fugindo da seca e foi para o Sudeste à procura de melhores condições de vida. E quais são as fotos que eles colocam? Daquele nordestino miserável, muito magrinho, com a mulher grávida ali do lado e crianças pequenininhas”, relata a professora.

Paloma relembra que as migrações do Nordeste para o Centro-Sul do país aconteceram ainda no século XX, depois, outros fluxos foram registrados (veja mais adiante), mas os estereótipos são mantidos até hoje nos livros didáticos. “Os materiais tratam o Nordeste como uma região problema, com tudo de ruim, e aí no capítulo seguinte vem a região Sudeste, com imagens de cidades grandes, tudo uma maravilha. Isso fica enraizado”, acrescenta.

Júlia Bittencourt, professora de História em São Paulo (SP), consultora pedagógica e autora de materiais didáticos, comenta que as editoras deveriam se preocupar em trazer mais autores nordestinos para a produção dos livros, a fim de reduzir esse tipo de visão. Apesar disso, ela conta que percebe uma mudança nos trabalhos que têm feito nos últimos anos, e aposta que em um futuro próximo o Nordeste estará mais bem representado nesses materiais.

“Eu tenho recebido materiais para escrever que no escopo está esse pedido de atenção ao colocar imagens que contemplem a diversidade de regiões do Brasil, de incluir expressões variadas, de tentar não centralizar. Eu tenho percebido essa preocupação das editoras. Mas esse resultado será visto daqui uns dois anos, quando esses materiais entrarem em circulação”, afirma Júlia.

Para além dos materiais didáticos, Júlia e Luis também enxergam uma defasagem na formação dos professores, que acaba reproduzindo estereótipos aprendidos nas universidades. Luis admite que teve uma formação pouco diversa e que as universidades “parecem não olhar para essas questões regionais”.

“Eu conheço muito bem a história do Sudeste, porque ela é o palco principal. Mas do Norte e Nordeste eu tive que fazer uma leitura por fora, de curioso. Enquanto as universidades não entenderem que existe uma colonização na escrita da história, a gente vai continuar com esse problema”, opina.

Diversidade e cultura nas aulas de Geografia

Apesar dos problemas estruturais que acabam reforçando a xenofobia, há muitos exemplos de trabalhos em sala de aula que permitem uma abordagem ampla, rica e diversa a respeito do tema. Quando o assunto são os fluxos migratórios em Geografia, por exemplo, Valéria aconselha que os professores deem conta da complexidade do tema, contextualizando e indo além da migração de nordestinos para o Centro-Sul, no século passado.

Com o crescimento dos centros urbanos, consequente aumento dos problemas sociais e de uma mudança na concentração industrial no país, por exemplo, na primeira década do século 21, o Nordeste passou a receber mais pessoas. Entender esse contexto, apontam os professores, é fundamental.

“A gente esquece de olhar que o Sudeste migrou muito também. Hoje em dia, uma das regiões que mais estão migrando é a região Sudeste. Eu acho que é uma questão do professor entender como funciona esse fenômeno, que não existe essa coisa de ‘eu nasci aqui, eu vou morar aqui para sempre’. Nós migramos o tempo inteiro”, comenta, Valéria.

Sarah Vilhena, professora de Geografia dos anos finais do Ensino Fundamental na Escola Estadual Professora Maria Petronila Limeira dos Milagres Monteiro e na EMEF Casablanca, em São Paulo (SP), afirma que costuma utilizar essa abordagem, já que desconsiderar outros fluxos migratórios mais recentes é também uma forma de reforçar a xenofobia.

Além disso, Sarah ressalta que a Geografia é um componente curricular recheado de opções para que o docente possa mostrar aos alunos a riqueza e diversidade do Nordeste. “Cabe ao professor reforçar a riqueza natural e econômica e a dinâmica dessa região, valorizando a multiplicidade de climas, vegetações, as múltiplas facetas econômicas contemporâneas, como agronegócio, turismo e indústria”, afirma. “Tanto que costumo abordar com meus alunos a expressão ‘nordestes’, no plural, começando a distinguir as diferenças dessa região. Aqui no Sudeste, não consideramos São Paulo e Rio de Janeiro como iguais, então por que não diferenciamos, por exemplo, a Paraíba e a Bahia?”, questiona a professora.

A mais de dois mil quilômetros de distância das salas de aula da professora Sarah, Paloma também usa diversos temas da Geografia para trabalhar a diversidade nordestina com seus alunos, em Aracaju, e falar de xenofobia. Em alguns casos, o assunto surge de forma mais direta: este ano, os estudantes  trabalharam com a produção de cartazes a respeito da xenofobia, aprendendo de maneira aprofundada as definições do termo. Em outros casos, esse debate surge indiretamente quando se fala sobre cultura.

“Por exemplo, a partir da valorização da cultura popular, partimos para o debate sobre combate à xenofobia. Com essa autoestima elevada, com essa cultura valorizada, a gente consegue identificar casos de preconceito e combatê-los”, afirma Paloma. Para apoiar o trabalho em sala de aula, a NOVA ESCOLA elaborou um e-book sobre a diversidade dos estados do Nordeste que pode ajudar no planejamento das atividades.

BAIXE E-BOOK SOBRE DIVERSIDADE CULTURAL NOS ESTADOS NORDESTINOS

Evidenciando a potência dos estados nordestinos

Nas aulas de História, Luis conta que costuma trabalhar com seus alunos temas nacionais partindo de elementos locais. “Quando eu vou falar sobre escravidão, eu pergunto quem conhece a rua atrás da escola, que se chama Dona Maria Tomásia. Quem foi Maria Tomásia? Ela foi uma mulher importante no processo de abolição no Ceará, o que nos leva a entender que teve um processo de abolicionismo no estado. Aí, depois, eu falo do Nordeste, sobre o comércio interno de escravos e a Lei Eusébio de Queirós. Só então vou falar do Brasil”, exemplifica o professor. Assim, o processo é do local ao global, o que, segundo ele, é fundamental para inserir o estudante nas discussões.

Luis aponta que qualquer tema relacionado à história do Brasil pode servir de gancho para o professor trabalhar também algum episódio da história nordestina, colocando a região em evidência.

Mesmo fora do Nordeste, o docente pode fomentar essa valorização e inclusão na história. Os professores apontam que é possível abordar o cotidiano dos alunos para, então, partir para o assunto de forma mais ampla. Em São Paulo, Júlia conta que costuma fazer isso.

“Se você está falando, por exemplo, de rede pública em São Paulo, vai ter um número grande de alunos que são nordestinos ou que têm famílias de origem nordestina. Então, é possível trazer essa diversidade para dentro da sala. Podemos questionar: de onde você é? Quais são as suas origens? O que você vê no seu entorno? No bar da sua quebrada, o que toca? Por que toca esse estilo musical? Podemos trazer isso para a realidade deles e depois fazer uma discussão mais aprofundada”, detalha Júlia.

Mesmo que o cotidiano dos estudantes não tenha relação alguma com o Nordeste, a consultora acredita ser papel do professor trazer essa diversidade para a sala de aula. “A escola precisa ser o lugar que amplia a visão do aluno, e não o que restringe. Se o professor não trouxer essa discussão, onde o estudante vai encontrar?”, reflete.

Do Nordeste, Paloma sugere que professores de outras regiões do país pesquisem mais sobre a cultura e história nordestinas. “Aconselho que eles leiam e estudem mais sobre a nossa cultura. E que se afastem desses paradigmas antigos, como, por exemplo, o deboche nas festas juninas (quando o nordestino é caracterizado como maltrapilho, por exemplo). Que, ao invés disso, eles mostrem nossas músicas, nossos hábitos, nossa comida, nosso artesanato, retratando a beleza da diversidade”, orienta.

Combate à xenofobia em vários componentes curriculares

Além de História e Geografia, professores de outros componentes podem utilizar os diversos temas para abordar e combater a xenofobia, seja valorizando o Nordeste ou encarando diretamente o tema do preconceito. A seguir, confira alguns exemplos de temáticas que podem ser gancho para esse trabalho. Aliás, dia 8 de outubro é Dia do Nordestino, que tal aproveitar a data? 

  • Geografia: fluxos migratórios, desigualdade social, discriminação, economia regional, clima, biomas, produção de mapas e regionalização;
  • História: contextualiza a participação dos estados do Nordeste a episódios da história nacional;
  • Língua Portuguesa: leitura e interpretação de textos sobre o tema, produção textual sobre xenofobia ou cultura dos estados nordestinos nos mais diversos gêneros, literatura regional e preconceito linguístico;
  • Matemática: interpretação de gráficos sobre fluxos migratórios e interpretação de tabelas e dados relacionados à demografia do Brasil;
  • Artes: cultura popular nordestina e cultura local;
  • Ciências: biodiversidade;
  • Educação Física: danças regionais e manifestações culturais regionais.

Dica de ouro: em qualquer componente a diversidade regional pode ser abordada a partir da diversidade de autores, elementos e expressões. “Quantos alunos do Sudeste sabem que o Ceará é um estado que possui um modelo educacional? Quantos sabem que Paulo Freire, referência internacional para Educação, era Pernambucano?”, questiona Sarah. “Cabe a nós professores criarmos as oportunidades de falar sobre xenofobia”, complementa Paloma.

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