ENTRETENIMENTO
Jogamos: Avatar Frontiers of Pandora é um Far Cry com Na’vi? | Preview
Se você gostou do primeiro filme, provavelmente sentirá o mesmo pelo jogo
Avatar: Frontiers of Pandora é o novo FPS da Ubisoft. Você assume o papel de um Na’vi que explora a natureza e se conecta com Eywa ao mesmo tempo em que precisa lidar com a invasão da RDA que busca extrair os recursos da lua sem medir esforços (Pandora é uma lua e não um planeta), mesmo que isso signifique a morte de inocentes e a destruição da natureza.
Explorando o mundo de Pandora
Ao explorarmos Pandora é possível encontrar uma grande variedade de animais e plantas distintas. Alguns são bem hostis, inclusive a vegetação pode lhe atacar se chegar muito perto.
O jogo tem passagem de tempo e nem é preciso dizer que a noite de Pandora é cheia de cores e luzes vibrantes que fazem o lugar ficar cheio de vida, ao passo que o dia também conta com paisagens deslumbrantes.
Desde os lugares mais hostis, como os campos de batalha, até os mais pacíficos, como as moradias dos Na’vi, o jogo conta com contrastes e bastante informação em cada ponto.
A trilha sonora é bastante chamativa, especialmente nos pontos de mais drama e emocionantes. Se você gostou do filme, dificilmente não irá gostar do jogo, especialmente se sua intenção é explorar Pandora.
Jogabilidade balanceada
Para começar, a exploração é ampla, já que Pandora é bastante desconhecida para nós e existem muitos alimentos e animais do qual não temos conhecimentos. Muitas árvores, frutos, flores e, claro, ameaças.
O parkour não é ruim, mas você precisa andar com cuidado em lugares altos… pelo menos até ter seu primeiro voo com o Ikran após selar a conexão. A partir desse ponto, o mundo fica acessível e a locomoção é conveniente.
A mecânica de voo é equilibrada, mas o movimento do ikran me pareceu muito travado e pouco natural. Especialmente quando você busca ir na velocidade máxima.
O combate é bastante responsivo, mas espere dificuldade. Apesar de os inimigos serem fáceis de matar, eles causam danos absurdos, com suas armas e explosivos, então você precisará se esgueirar e ter o máximo de estratégia possível.
O stealth não é como nos jogos de Assassin’s Creed ou outras franquias da Ubisoft, especialmente com drones voando que podem identificar seu Na’vi facilmente. Ainda assim, você pode realizar emboscadas e fugir, mas o confronto direto acontecerá constantemente.
Você pode usar arcos e outras armas tradicionais, mas ao meu ver é melhor atirar com o rifle mesmo, que tem muito mais munição e dano. Não experimente fuzis, lança-mísseis e outros equipamentos tecnológicos. Apenas a granada, que também é bastante útil.
Mas é um Far Cry?
Os jogos da Ubisoft têm a tendência de implementarem elementos uns dos outros, como um stealth similar, o uso de uma animal alado para identificar inimigos ou algum tipo de visão que nos permite destacar inimigos e encontrar coisas importantes ao nosso redor.
Avatar: Frontiers of Pandora é um FPS e provavelmente você encontrará alguns elementos de Far Cry, especialmente se estiver bem familiarizado com a franquia e os títulos mais atuais.
No entanto, chamá-lo de um “Far Cry com Na’vi” acaba sendo um exagero. Existe muito para se explorar em Pandora, as capacidades de seu personagem são bem superiores as de um humano, o ambiente é totalmente diferente, além dos animais e, claro, a possibilidade de voar.