Paraíba participa de reunião da Comissão da Mulher da ONU, nos Estados Unidos

O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana (Semdh), participa, pela primeira vez, da 68ª Sessão da Comissão sobre a Situação da Mulher (CSW, na sigla em inglês) da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque (EUA). O evento começa nesta segunda-feira (11).  O Brasil tem um engajamento histórico na CSW desde a sua criação, em 1946, tendo agora o Ministério das Mulheres como signatário da adesão aos princípios fundamentais promovidos pela Plataforma de Ação de Pequim, firmando o Brasil como empreendedor da discussão de igualdade de gênero no cenário mundial.

A presença da ministra Cida Gonçalves e da delegação brasileira, acompanhada da socióloga e primeira-dama, Janja Lula da Silva, na agenda em Nova Iorque reafirma a retomada do protagonismo brasileiro na discussão de políticas públicas com foco na igualdade de gênero, desenvolvimento sustentável e justiça social.

A secretária da Mulher e da Diversidade Humana da Paraíba, Lídia Moura, integra a delegação oficial com mais de 10 secretárias estaduais. “O Governo da Paraíba participa de um dos principais eventos globais dedicados à discussão da situação das mulheres e meninas. É uma oportunidade única para a Secretaria se alinhar nas discussões internacionais sobre os direitos e o empoderamento das mulheres e meninas”, destacou Lídia Moura, que participou, nesse domingo (10), da reunião na sede da Missão Permanente do Brasil junto à ONU com o embaixador Sérgio França Danese, a ministra conselheira Viviane Rios Balbino, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

“Estamos discutindo a garantia de direitos e a redução da pobreza, além de ter a meta de zero feminicídio no Brasil”, explicou a ministra para o grupo formado pelas deputadas federais Benedita da Silva, Maria do Rosário, Ana Paula Lima, Ana Pimentel e as secretárias estaduais de mulheres, Mariana Melo (PE); Ana Cláudia Costa (PI); Maria José Silva (AL); Giselle Del Carpio (DF); Mardhia Pereira (Acre); Elizabeth Jucá (MG) e a chefe de gabinete da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, Ana Cláudia Costa.

Abertura da CSW68 – A abertura da Sessão da IV Conferência Mundial sobre as Mulheres e da 23ª Sessão Especial da Assembleia Geral será nesta segunda-feira (10), às 10h, na sede da ONU. A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, fala pela Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP). A CSW tem um papel fundamental na promoção da igualdade de gênero e do empoderamento de meninas e mulheres em todo o mundo.

A reunião é realizada anualmente no mês de março e este ano tem como tema central “Acelerar a conquista de igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas, enfrentando a pobreza e fortalecendo as instituições e o financiamento com uma perspectiva de gênero”.

Nesta terça-feira (12), os temas debatidos incluem a articulação de ministras da Comissão Econômica para América Latina e Caribe e a mesa temática de financiamento sobre igualdade de gênero e o empoderamento de todas as meninas e mulheres.  Na quarta-feira (13), acontecerá o Painel Ministerial, na Sede da ONU, juntamente com a ministra da Mulher e Equidade de Gênero do Chile, Antonia Orellana Guarello, e a ministra da Mulher da República Dominicana, Mayra Jiménez.

Nesta quinta-feira (14), o Brasil assume a presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. À tarde, na Sede da ONU, o Ministério das Mulheres é organizador de um evento paralelo no âmbito da CSW, que promove o debate sobre “Ação interseccional e integrada no combate às desigualdades e na construção da igualdade de gênero” seguido pelo evento “Pacto Global da ONU – Substantivo Feminino”, com a presença da ministra Cida Gonçalves. 

Na sexta-feira (15), acontecerá o evento Mulheres e o Nosso Futuro Digital na CSW68 “Prontos para moldar um futuro digital onde as mulheres prosperem?”, às 13h, no Scandinavia House. À tarde ocorrem os diálogos interativos sobre os sistemas de proteção social, acesso aos serviços públicos e infraestrutura sustentável para a igualdade de gênero e o empoderamento de mulheres e meninas.