Nacional
Multidão se reúne em Copacabana em apoio ao Presidente Bolsonaro: discurso democrático marca manifestação
O mesmo monitoramento foi feito em SP, dando um público quase quatro vezes menor que a estimativa da SSP
Por: Roberto Tomé
No último domingo (21), a icônica Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, foi palco de um dos maiores atos de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, segundo dados do Monitor do Debate Político Digital da Universidade de São Paulo (USP). Aproximadamente 32.750 pessoas marcaram presença no evento, que contou com a presença do próprio Bolsonaro e do influente pastor Silas Malafaia.
Apesar da expressiva participação, os números divulgados estão aquém das estimativas previamente especuladas pelos organizadores do evento, os quais ainda não divulgaram oficialmente suas próprias contagens. Por sua vez, a Polícia Militar do Rio de Janeiro optou por não realizar a contagem dos manifestantes presentes.
A manifestação, que teve como pano de fundo a defesa da liberdade, foi uma iniciativa liderada pelo pastor Silas Malafaia, conhecido por seu engajamento em pautas patrióticas. Este não é o primeiro evento desse tipo organizado por Malafaia; anteriormente, em 25 de fevereiro, ele foi o responsável por uma manifestação similar na cidade de São Paulo. Naquela ocasião, enquanto a Polícia Militar de São Paulo estimou a presença de cerca de 700 mil pessoas, o Monitor do Debate Político Digital da USP calculou um número significativamente menor, de 185 mil participantes.
Durante o evento no Rio de Janeiro, tanto Malafaia quanto Bolsonaro proferiram discursos enfáticos abordando questões políticas atuais, incluindo as decisões do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e críticas à suposta omissão de alguns políticos e militares em relação ao atual governo.
Em seu discurso, Bolsonaro não poupou críticas ao Lula e a sua simpatia por ditadores. O presidente afirmou: “O que eles querem de fato é a ditadura, com controle da mídia (…) elegeram um cara que é amante da ditadura (…). Eu cheguei (na Presidência) sem dever nada para ninguém, cheguei porque a maioria do povo assim o quis”. Suas palavras ecoaram entre os presentes, intensificando o clima de fervor político que permeou todo o evento.
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