ECONOMIA
Ibovespa hoje: Bolsa luta para recuperar perdas, mas encerra sessão praticamente estável
Após uma queda de 1,73% na sexta-feira, o índice até tentou se recuperar — chegou a subir 0,40% — mas perdeu a força durante a tarde
O Ibovespa, principal índice da nossa Bolsa, fechou esta segunda-feira (10) em uma leve queda de 0,01%, aos 120.759,51 pontos. A cautela do mercado em relação às taxas de juros nos EUA fez os investidores estrangeiros retirarem o dinheiro de mercados emergentes, como o Brasil.
Após uma queda de 1,73% na sexta-feira (7), o índice até tentou se recuperar — chegou a subir 0,40% — mas perdeu a força durante a tarde.
Expectativas nos EUA
Nos Estados Unidos, esta semana será crucial, com a divulgação do relatório do CPI (inflação ao consumidor em maio) e a decisão de política monetária do Federal Reserve, ambas na quarta-feira.
Previsões indicam que a taxa anual de inflação permanecerá em 3,4%, enquanto o núcleo pode diminuir ligeiramente, para 3,5%.
Preocupações afetam projeções
Com o adiamento do início do corte de juros nos Estados Unidos e os ruídos fiscais no Brasil elevando a percepção de risco sobre os ativos domésticos, a corretora Monte Bravo reduziu sua expectativa para o Ibovespa ao final deste ano, de 155 mil para 150 mil pontos.
Além disso, aumentou a projeção para a Selic ao fim de 2024, de 10% para 10,50% ao ano, e da taxa de câmbio, passando de R$ 4,90 para R$ 5 em 2024.
Ações
O desempenho positivo da Petrobras (ON +1,84%, PN +1,52%) e da Vale (1,09) foram os responsáveis por segurar o índice no zero a zero.
Enquanto as ações de commodities apresentaram um desempenho favorável, os bancos mostraram resultados mistos, destacando-se o recuo de 0,79% do Itaú e de 1,03% do Santander. Exceções foram os leves ganhos em Banco do Brasil (ON +0,11%) e Bradesco ON (+0,09%).
Entre as maiores do dia ficaram São Martinho (+6,19%), Vibra (+2,40%) e Prio (+2,20%). Do outro lado, Soma (-4,67%), Arezzo (-4,14%), Vivara (-3,59%) lideraram as quedas.