ESTADO
Produção de panos de algodão orgânico gera renda para 300 famílias de produtores locais na Paraíba
Positiv.a em parceria com Santa Luzia amplia o uso do algodão orgânico fortalecendo a agricultura familiar
Nos últimos cinco anos, a produção de algodão orgânico na Paraíba registrou crescimento de 175%, de acordo com dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Algodão. Esse aumento expressivo é impulsionado pelo interesse dos consumidores em questões sociais e ambientais. Neste contexto, marcas comprometidas com a sustentabilidade estão se unindo em parcerias estratégicas para atender a demanda e fortalecer a cadeia produtiva promovendo práticas responsáveis em diversos setores.
Esse é o caso da positiv.a, maior marca de produtos de limpeza e autocuidado ecológicos que comercializa panos de algodão orgânico com certificação Ecocert, produzidos e fornecidos pela Santa Luiza Redes e Decoração. As aquisições do algodão orgânico cultivado na Paraíba são realizadas pela empresa e geram renda direta para cerca de 300 produtores locais, fortalecendo a agricultura familiar e o desenvolvimento econômico e social.
O algodão é produzido pela Santa Luzia em parceria com agricultores em assentamentos rurais e quilombos. A empresa, que há mais de 30 anos atua no segmento de fios sustentáveis e produtos têxteis artesanais, trabalha com contrato de compra garantida. “Ao iniciar o cultivo do algodão, o agricultor já sabe, por quanto vai vender sua produção e com um valor acima do mercado. Isso traz segurança para toda a comunidade. Também doamos as sementes, evitando custo. Toda essa dinâmica é parte da nossa responsabilidade social”, explica Armando Dantas Filho, CEO da Santa Luzia, parceiro da positiv.a. O plantio do algodão é feito em consórcio com outros alimentos como feijão, milho e mandioca, entre outros, garantindo segurança alimentar.
Os panos de prato e de chão comercializados pela positiv.a são feitos com o algodão naturalmente colorido, que já nascem assim, nas cores cru e marrom. Conforme a Embrapa, o algodão colorido implica em uma economia de 87,5% de água no processo produtivo – quando comparado a um tecido similar da indústria convencional. A positiv.a vende os panos em seu site por R$ 13,49 cada. “Panos tradicionais exigem alvejante para continuarem brancos e custam entre R$ 7 e R$ 8 a unidade. Nossos panos duram três vezes mais, ou seja, trata-se de uma economia de mais de 7 reais com impacto socioambiental positivo. Além disso, são muito bonitos”, explica Marcella Zambardino, Diretora de Impacto e sócia fundadora da positiv.a.
Da colheita do algodão até a produção dos panos, tudo é aproveitado, nada é desperdiçado. O algodão colhido em rama é descaroçado e se transforma em pluma que, por sua vez, é convertida em fios de alta qualidade, essenciais na tecelagem e na fabricação do pano de algodão orgânico. Além disso, as ramas e os caroços são destroçados e utilizados para produzir uma espécie de torta que alimenta os animais no campo. Após o processo de tecelagem o tecido passa por etapas adicionais de corte, costura, etiquetagem e, finalmente, é enviado da Santa Luzia para a positiv.a.
“Estamos fazendo a diferença e gerando trabalho digno, mas sozinhos não teríamos como dar esse tipo de oportunidade aos pequenos produtores da região. Precisamos de muitas parcerias, como a que temos com a positiv.a, e também do apoio das pessoas comprometidas com o impacto do seu consumo”, reforça Armando.
Marcella destaca que o objetivo da positiv.a é dar protagonismo aos seus produtores parceiros e transparência ao consumidor sobre de onde vem, e se sintam parte do impacto ambiental, social e econômico das atividades gerados na venda dos produtos. Essa integração entre produção sustentável e engajamento do consumidor reforça o compromisso da positiv.a em promover um impacto positivo e duradouro na sociedade.
Com a missão de dar destaque aos fornecedores, a empresa produziu a série documental “De Onde Vem”, disponibilizada no canal do //www.youtube.com/@positiv.a” >YouTube da marca, que conta histórias de pequenos produtores locais, como os agricultores parceiros da Santa Luzia. “Acreditamos que saber de onde vem seus produtos é o ápice de confiança que uma empresa pode dar aos seus usuários, além de ser super educativo e inclusivo”, conclui Marcella.