Internacional
Portugal poderá colaborar na formação de mais forças policiais de países lusófonos
Diretor nacional da Polícia de Segurança Pública portuguesa participou em reunião das Nações Unidas que abordou segurança global; Carrilho apontou temas da agenda com países de língua portuguesa e questões multilaterais
Portugal pretende melhorar a colaboração com as Nações Unidas em áreas como formação e desenvolvimento de forças policiais para que venham a atuar em situações de conflito, pós-conflito e outras crises.
O apoio a vários países lusófonos também está na agenda, segundo o diretor nacional da Polícia de Segurança Pública de Portugal. Luís Carrilho participou na Conferência de Chefes da Polícia realizada até esta sexta-feira em Nova Iorque.
Policiamento
“Seja na manutenção da ordem pública, seja no policiamento comunitário e na ajuda, ou ainda em promover que os motivos que estiveram na origem do conflito de origem geográfica, étnica, religiosa, étnica, econômica e política. Que nós, pela nossa ação com as forças de segurança nacionais, consigamos promover os valores de uma vida normal em sociedade e promover o respeito pelas minorias e por uma vida normal pelos cidadãos em paz, liberdade e em segurança.”
Sobre futuras ações com países lusófonos, Carrilho explicou como corporações podem trabalhar pela segurança de forma multilateral. Antes de superintendente-chefe das forças policiais portuguesas, o oficial liderou a Polícia da ONU.
“Como é que podemos aprofundar as nossas normas de cooperação e de desenvolvimento? Como é que podemos, ao nível da formação, ajustar e desenvolver ainda mais seja na área de segurança pessoal, seja na ordem pública, seja no trânsito, seja na investigação criminal e na participação internacional?”
Na sede das Nações Unidas, o representante de Portugal participou em reuniões bilaterais com corporações policiais de países lusófonos.
Carrilho ressaltou a importância de se manter o foco na manutenção da ordem e da segurança públicas observando o Estado de direito e os padrões internacionais de direitos humanos.
ONU/Douglas Coffman
Luis Carrilho com o subsecretário-geral para Operações de Paz, Jean-Pierre Lacroix, que aperta a mão da Major Seynabou Diouf, Polícia do Ano da ONU em 2019
Polícia e cooperação internacional
“Com Timor-Leste e Angola tive aqui reuniões bilaterais. Mas com todos os outros estamos sempre em grande cooperação institucional, que sabemos que é muito importante hoje em dia. Polícia sem cooperação internacional não existe. Cooperação internacional é muito importante para nós.”
Portugal apoia algumas das 14 missões de paz e políticas como parte da Polícia das Nações Unidas, que possui 6.438 membros de 94 Estados-membros.
Os pilares essenciais incluem melhorar a paz e a seguranças internacionais em colaboração para promover serviços policiais eficazes, eficientes, representativos, sensível e responsável que sirvam e protejam o público.