CIDADE
Prefeitura ganha ‘Selo de Mérito’ considerado prêmio mais importante no setor Habitação de Interesse Social
A Prefeitura de João Pessoa, por meio da Secretaria de Habitação Social, ganhou mais uma vez o Prêmio do Selo de Mérito Habitacional, na categoria ‘Trabalho Social’, concedido pela Associação Brasileira de Cohabs e Agentes Públicos de Habitação e pelo Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano. A premiação é considerada a mais importante no setor de Habitação de Interesse Social.
Desta vez o prêmio foi com projeto social Quilombola Hélio Miguel da Silva, desenvolvido pela Semhab em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). A entrega do prêmio vai ser na cidade de Curitiba no Paraná no dia 6 de dezembro, durante a realização do 71º Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, ocasião em que a Semhab vai receber um certificado e o troféu pela conquista.
A secretária de Habitação, Socorro Gadelha, lembrou que no ano passado a Prefeitura de João Pessoa ganhou na categoria ‘Relevância Social e Urbana”, com o projeto de construção de 80 moradias para famílias da Comunidade Quilombola de Paratibe, e na categoria ‘Melhorias Habitacionais’, com o programa Cuidar do Lar.
Socorro Gadelha explicou que o trabalho social na comunidade quilombola de Paratibe começou durante o período de negociação para a construção do Residencial Hélio Miguel dos Santos, que permitiu o desenvolvimento de uma série de ações para traçar um perfil da comunidade assistida, o que possibilitou o fortalecimento das lideranças locais, Educação para Saúde, Educação de Jovens e Adultos (EJA), Economia Solidária e Evento Cultural Quilombola.
“O nosso projeto pretende preservar a diversidade cultural quilombola aqui em João Pessoa, contribuindo para a justiça social, inclusão e educação dessas comunidades, preservação dos direitos deles e a importância da luta para sensibilizar a sociedade sobre a realidade vivida pelo povo quilombola”, ressaltou.
“A Prefeitura tem feito um trabalho que visa a valorização do ser humano, permitindo o acesso a programas de desenvolvimento sustentável dentro dos princípios da economia solidária, respeitando práticas tradicionais, e também promovendo alternativas econômicas sem comprometer a cultura da comunidade quilombola de Paratibe”, concluiu.