ECONOMIA
Arrecadação de impostos chega a R$ 209,2 bi em novembro
A arrecadação federal de impostos em novembro de 2024 totalizou R$ 209,21 bilhões, representando um crescimento real de 11,21% em comparação com o mesmo período de 2023, segundo dados divulgados pela Receita Federal nesta terça-feira (7).
Esse valor é o segundo maior para o mês na série histórica, iniciada em 1995, em termos reais (ajustados pela inflação), ficando atrás apenas de novembro de 2013, quando o montante foi de R$ 210,232 bilhões.
No acumulado de janeiro a novembro de 2024, a arrecadação somou R$ 2,391 trilhões, com uma alta real de 9,8%, estabelecendo um recorde histórico.
A arrecadação federal de impostos em novembro de 2024 totalizou R$ 209,21 bilhões, representando um crescimento real de 11,21% em comparação com o mesmo período de 2023, segundo dados divulgados pela Receita Federal nesta terça-feira (7).
Esse valor é o segundo maior para o mês na série histórica, iniciada em 1995, em termos reais (ajustados pela inflação), ficando atrás apenas de novembro de 2013, quando o montante foi de R$ 210,232 bilhões.
No acumulado de janeiro a novembro de 2024, a arrecadação somou R$ 2,391 trilhões, com uma alta real de 9,8%, estabelecendo um recorde histórico.
Receita administrada pela Receita Federal cresce 12,26%
As receitas administradas pela Receita Federal – que incluem tributos como Imposto de Renda, PIS e Cofins – somaram R$ 203,093 bilhões em novembro, registrando um aumento real de 12,26%. No acumulado do ano, essas receitas chegaram a R$ 2,270 trilhões, com alta real de 9,82%.
Por outro lado, a receita própria de outros órgãos federais, como royalties do petróleo, apresentou queda real de 15,23% em novembro, atingindo R$ 6,125 bilhões. No acumulado do ano, porém, houve alta real de 8,01%, totalizando R$ 121,268 bilhões.
Fatores atípicos impactam arrecadação de impostos
Segundo a Receita Federal, o aumento na arrecadação acumulada em 2024 foi influenciado por fatores atípicos, como:
- Tributação de fundos exclusivos: ingresso de R$ 13 bilhões
- Atualização de bens e direitos no exterior: R$ 7,670 bilhões
- Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ): R$ 4 bilhões adicionais
No entanto, a redução de alíquotas de PIS/Cofins sobre combustíveis impactou negativamente a arrecadação, resultando em perda de R$ 2 bilhões no acumulado do ano.
Desonerações geram renúncia de R$ 112,8 bi
O governo federal deixou de arrecadar R$ 112,88 bilhões de janeiro a novembro de 2024, devido a desonerações tributárias, uma redução de R$ 14,31 bilhões em relação ao mesmo período de 2023.
Entre os principais itens de renúncia fiscal estão:
- PIS/Cofins sobre combustíveis: R$ 2 bilhões
- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI): R$ 1,86 bilhão
- Cebas (entidades beneficentes): R$ 1,26 bilhão
Outras renúncias tributárias somaram R$ 104,904 bilhões.