Os preços do café encerram a sessão desta quarta-feira (05) registrando fortes ganhos nas bolsas internacionais. Em NY, o café arábica estendeu o rally histórico e chegou a testar o patamar dos US$ 4/lp no futuro próximo.

De acordo com o portal Bloomberg, a variedade caminha para sua mais longa sequência de vitórias desde 1980, enquanto o mercado enfrenta persistentes preocupações com o fornecimento nas principais regiões produtoras. Os estoques mantidos em armazéns monitorados pela bolsa estão agora no menor nível desde novembro. 

Segundo o Barchart, a força do real para uma alta de 2 meses e meio em relação ao dólar também foi otimista para os preços, uma vez que o real mais forte desencoraja as vendas de exportação dos produtores de café do Brasil.

O Safras & Mercado aponta que os especuladores seguem adicionando posições compradas a suas carteiras, levando os torrefadores comprarem avidamente e os produtores a reter as vendas na esperança de que os preços possam subir ainda mais.

O arábica encerra o pregão registrando então um ganho de 1.440 pontos no valor de 397,75 cents/lbp no vencimento de março/25, um aumento de 1.325 pontos negociado por 390,65 cents/lbp no de maio/25, uma alta de 1.205 pontos no valor de 381,40 cents/lbp no de julho/25, e um avanço de 1.065 pontos cotado por 370,25 cents/lbp no de setembro/25.

Café arábica estende o rally histórico nesta 4ª feira (05) e fecha sessão com alta de mais de 3%

Publicado em 05/02/2025 16:35 e atualizado em 05/02/2025 17:17

Variedade caminha para sua maior sequência de ganhos em 45 anos

Os preços do café encerram a sessão desta quarta-feira (05) registrando fortes ganhos nas bolsas internacionais. Em NY, o café arábica estendeu o rally histórico e chegou a testar o patamar dos US$ 4/lp no futuro próximo.

De acordo com o portal Bloomberg, a variedade caminha para sua mais longa sequência de vitórias desde 1980, enquanto o mercado enfrenta persistentes preocupações com o fornecimento nas principais regiões produtoras. Os estoques mantidos em armazéns monitorados pela bolsa estão agora no menor nível desde novembro. 

Segundo o Barchart, a força do real para uma alta de 2 meses e meio em relação ao dólar também foi otimista para os preços, uma vez que o real mais forte desencoraja as vendas de exportação dos produtores de café do Brasil.

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O Safras & Mercado aponta que os especuladores seguem adicionando posições compradas a suas carteiras, levando os torrefadores comprarem avidamente e os produtores a reter as vendas na esperança de que os preços possam subir ainda mais.

O arábica encerra o pregão registrando então um ganho de 1.440 pontos no valor de 397,75 cents/lbp no vencimento de março/25, um aumento de 1.325 pontos negociado por 390,65 cents/lbp no de maio/25, uma alta de 1.205 pontos no valor de 381,40 cents/lbp no de julho/25, e um avanço de 1.065 pontos cotado por 370,25 cents/lbp no de setembro/25. 

Já o robusta registra alta de US$ 85 negociado por US$ 5.643/tonelada no contrato de março/25, um ganho de US$ 98 no valor de US$ 5.646/tonelada no de maio/25, um aumento de US$ 99 no valor de US$ 5.580/tonelada no de julho/25, e uma alta de US$ 97 no valor de US$ 5.488/tonelada no de setembro/25.

Mercado Interno

Os preços do mercado físico brasileiro acompanharam as fortes altas e encerram a sessão com boas movimentações nas áreas acompanhadas pelo Notícias Agrícolas.

O Café Arábica Tipo 6 registra o aumento de 4,03% em Maringá/PR no valor de R$ 2.580,00/saca, um ganho de 3,85% no valor de R$ 2.700,00/saca em Franca/SP, uma alta de 2,33% em Machado/MG no valor de R$ 2.640,00/saca, e um avanço de 1,93% em Campos Gerais/MG no valor de R$ 2.640,00/saca. Já o Cereja Descascado encerra com ganho de 1,89% em Campos Gerais/MG no valor de R$ 2.700,00/saca, e um aumento de 1,16% em Guaxupé/MG no valor de R$ 2.615,00/saca.