Politíca
Parlamentar pede ponderação na discussão sobre ponto eletrônico para médicos em JP
Tenhamos esse debate franco, aberto e direto sobre uma questão tão cara e urgente à população”, pediu o vereador Fábio Carneiro (SDD)
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Diante da discussão acerca do Projeto de Lei que prevê ponto eletrônico a cada duas horas para médicos em João Pessoa, o vereador Fábio Carneiro (SDD) destacou a importância da ponderação e de mais debates sobre o tema: “Saúde pública é ciência, e nós precisamos ter algumas ponderações”. O pronunciamento foi feito nesta terça-feira (11), na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP).
Inicialmente, o parlamentar rebateu vereadores que sugeriram que a Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) poderia ser a culpada pela ausência de médicos nas unidades de saúde: “Meu pronunciamento é inverso a isso. Cícero recebeu a área de saúde de João Pessoa em situação precária. Muitos postos de saúde foram fechados na gestão anterior e tivemos também o período da pandemia, em que ele conseguiu leitos e medicamentos necessários para salvar muitas vidas”.“O melhor caminho para esse Projeto é que cheguemos a um melhoramento, com um conjunto de ações, para avançar muito mais. A Prefeitura tem feito seu trabalho, inaugurando, reabrindo, colocando até ‘mini UPAs’. Acho que cada um tem que fazer a sua parte. Do jeito que o Projeto está, eu votaria contra. Mas, com debates, emendas e considerações, podemos todos chegar a algo que melhore a saúde a cada dia”, opinou.O autor da propositura, Guguinha Moov Jampa (PSD), destacou: “Esse Projeto vai beneficiar muito essa gestão, porque vai fiscalizar não só os médicos, mas todo mundo. O mais importante disso tudo é a população de João Pessoa ser bem atendida, no horário correto, e que, não só os médicos, mas todos os profissionais, possam dar o seu expediente”.João Almeida (PDT) reforçou: “Creio que esta Casa terá discernimento para tratar esse tema com responsabilidade. A maioria das pessoas que se manifestaram foram a favor do projeto, mas, quando a gente resolve as coisas pelo sentimento de desespero, de sofrimento, muitas vezes a gente não tem a razoabilidade, e nós temos obrigação de ter esse discernimento para tratar o tema com equilíbrio”.Fábio Carneiro finalizou: “Tenhamos esse debate franco, aberto e direto sobre uma questão tão cara e urgente à população”.