CIÊNCIA & TECNOLOGIA
Neoenergia tem lucro de R$ 1,4 bi no 4º trimestre
A companhia do setor elétrico cresceu 10% em relação ao mesmo período de 2023, com R$ 9,6 bilhões em investimentos
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A Neoenergia registrou lucro ajustado de R$ 1,4 bilhão no 4º trimestre de 2024. Com este resultado, a companhia cresceu 10% em comparação ao mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados ao mercado nesta segunda (17).
Eis a íntegra
O desempenho é fruto de uma alta de 10% na receita líquida em comparação ao 4º trimestre de 2023, ficando em R$ 12 bilhões em 2024, apesar das despesas operacionais avançarem 11%. Ainda assim, o Ebitda —lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização-teve alta de 8% e alcançou R$ 3 bilhões.
“Continuamos com a estratégia de crescimento sustentável, baseada em um plano de qualidade robusto e disciplina na alocação de capital com investimentos destinados principalmente em redes de distribuição e transmissão”, afirmou Eduardo Capelastegui, CEO da Neoenergia.
A companhia fechou o 4º trimestre com volume de investimentos de R$ 9,8 bilhões em redes de distribuição e transmissão. Desse total, R$ 5,5 bilhões foi destinado à expansão para a melhoria contínua do fornecimento de energia aos 16,6 milhões de clientes das 5 distribuidoras do grupo.
São elas:
- Neoenergia Brasília (DF);
- Neoenergia Coelba (BA);
- Neoenergia Cosern (RN);
- Neoenergia Elektro (SP/MS);
- Neoenergia Pernambuco (PE).
Também foi anunciado crescimento de 2,1% da energia injetada, incluindo geração distribuída, nas 5 concessionárias de distribuição, na comparação com o mesmo período do ano anterior.
A Neoenergia atua nas áreas de produção, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica. Além de suas 5 distribuidoras, tem um parque gerador com 4,3 GW (gigawatt) de capacidade. Em transmissão, opera 3.000 km de linhas em lotes 100% entregues, além de 5.600 km em construção.
A empresa é controlada pelo grupo espanhol Iberdrola, que tem 53,5% das ações. A Previ, fundo de previdência do Banco do Brasil, detém 30,3%. Outros 16% estão com acionistas minoritários. O grupo opera no Brasil desde 1997, quando venceu os leilões de privatização das distribuidoras da Bahia e do Rio Grande do Norte.