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Fundac premia socioeducandos vencedores do VI Concurso de Origami 3D

Mais um show de talento e criatividade foi apresentado durante o encerramento do VI Concurso de Origami 3D na Fundação Desenvolvimento da Criança e do Adolescente “Alice de Almeida” (Fundac). A edição premiou as 10 melhores peças e reconheceu o empenho e a dedicação de mais dois origamis com o Prêmio Diretoria Técnica e Prêmio Eixo Esporte, Cultura e Lazer.
A arte de produzir peças por meio da dobradura de papéis vem conquistando cada vez mais espaços dentro do sistema socioeducativo do estado da Paraíba, e este ano o concurso contou com a participação especial das adolescentes e jovens que cumprem medidas judiciais na Fundação, que nunca tinham participado do certame.
O VI Concurso de Origami da Fundac é mais uma ação do setor de Esporte, Cultura e Lazer da Fundac, coordenado por Nilton Santos, e este ano teve como tema: “Dando Vida ao Papel”. O certame foi lançado em dezembro de 2024 e teve a participação de 74 socioeducandos. A solenidade de premiação aconteceu na última sexta-feira (14), no auditório da sede da Fundação e contou com a presença do presidente do órgão, Flavio Moreira, que, juntamente com a comissão julgadora do concurso, premiou os adolescentes e jovens que tiveram seus origamis selecionados.

“A cada ano, além de aumentar a quantidade de peças produzidas pelos socioeducandos, o concurso vem recebendo trabalhos cada vez mais complexos. Isso mostra a capacidade de vocês em aceitar a dinâmica do projeto. Parabéns a todos pelo concurso, pela participação e pelo engajamento nas atividades”, disse Flavio durante a abertura da solenidade de premiação.
O presidente da Fundac lembrou ainda que o papel do Governo do Estado na socioeducação é orientar cada um dos adolescentes e jovens em cumprimento de medidas judiciais para que possam voltar à vida em sociedade de maneira harmônica e conviver em paz. “Cada um de nós aqui presentes acreditamos que são capazes e o futuro só depende de vocês. Todos os esforços estão feitos para que vocês tenham um futuro e o que a gente espera é que façam a escolha certa, que estaremos aqui para lhes apoiar”, disse.
Os origamis foram selecionados por uma comissão julgadora composta por: Laura Moreno (diretora da Escola Técnica de Artes, Tecnologia e Economia Criativa da Paraíba), Nyka Barros (atriz, professora e coordenadora do Centro Cultural Piollin), Míria Ferreira (relações públicas e produtora cultural do grupo Castelo Audiovisual), e Marcelo Sousa (ator e arte-educador do Centro Educacional do Adolescente – CEA). E as demais premiadas, pelos que fazem a diretoria técnica da Fundação.
Os premiados do VI Concurso de Origami foram: 1° lugar – Pavão Quatro Cores (L.G do CEA/Sousa); 2° lugar – Moto (J do CEJ); 3° lugar – Boneca Ritinha (S.R. da Rita Gadelha); 4° lugar – Tucano (J.G.S do CEA/Sousa); 5° lugar – Dragão Rabo de Ouro (M.R. do CEA/Sousa); 6° lugar – Pavão Cocar (G do CSE); 7° lugar – Pavão Com Crista Rosa (J.C. do CSE); 8° LUGAR – Cisnes do Coração (K.C. da Rita Gadelha); 9° lugar – Cactus (R.L do CSE); 10° lugar – Urso Gigante (J.V.F. do CEA/JP); Prêmio Diretoria Técnica – Urso da Diversidade ( J.K do CSE); e Prêmio Eixo Esporte, Cultura e Lazer – Borboleta da Liberdade (J.V. da Rita Gadelha).
Durante a premiação, J.V. agradeceu à Fundação pela inclusão das meninas no projeto e lembrou a importância de as mulheres serem lembradas, não apenas durante o mês da mulher. “Tem pessoas que duvidam da nossa capacidade. Que as meninas não sabem fazer, e que vão fazer trabalhos mal feitos. E a gente conseguiu provar que somos capazes de conquistar qualquer lugar, independente do projeto. Seja na socioeducação, seja lá fora”, disse a socioeducanda, agradecendo ainda o apoio das pessoas que acreditaram no potencial das meninas, incentivaram a participação no concurso de origami e não as julgam pelo lugar que estão.