CIDADE
CMCG realiza Audiência Pública para debater o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher

Foi realizada na Câmara Municipal de Campina Grande, uma Audiência Pública para debater sobre a Saúde da Mulher. Na oportunidade, foram comemorados o Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher e o Dia Nacional de Redução da Mortalidade Materna, foram propostas pela vereadora Jô Oliveira (PCdoB).
O evento contou com a presença de autoridades locais, representantes de órgãos públicos e membros da sociedade civil, todos reunidos para debater questões urgentes relacionadas à saúde das mulheres e à redução de índices de mortalidade materna e neonatal.
A mortalidade materna é um dos indicadores mais críticos da saúde pública de um país, refletindo diretamente a qualidade dos serviços de saúde e o acesso das mulheres ao cuidado adequado durante a gestação e o parto. A violência obstétrica, por sua vez, é uma violação dos direitos humanos e da dignidade da mulher, impactando a experiência do parto e podendo trazer consequências físicas e emocionais.
Discutir essas questões é fundamental para a construção de políticas públicas que garantam uma gestação e partos seguros, como também o respeito e a humanização no atendimento à saúde das mulheres. O debate realizado na Casa de Félix Araújo trata-se de uma ferramenta crucial para sensibilizar a sociedade e o poder público a agir de maneira eficaz para proteger a vida e os direitos das mulheres.
A Audiência Pública foi marcada por discursos importantes e pela presença de figuras públicas e institucionais que se desenvolveram para enriquecer o debate. Entre os presentes: o presidente do Poder Legislativo Campinense, o vereador Saulo Germano (Podemos), demais vereadores da casa, autoridades públicas e diversos representantes da sociedade civil. A Mesa foi composta por: Cida Ramos, deputada estadual; Joelma Lira, superintendente do Ministério da Saúde da Paraíba; Bertrand Asfora Filho, coordenador do setor jurídico da Secretaria de Saúde; e José Alípio Bezerra de Melo, defensor público, entre outros convidados.
Em sua fala de abertura, a vereadora Jô Oliveira expressou sua gratidão pela presença de todos e destacou a relevância do debate. “Eu quero agradecer a todos os vereadores e vereadoras que estão aqui conosco para ouvir as pessoas que se colocaram à disposição para discutir a saúde das mulheres, a mortalidade materna e também a violência obstétrica”, afirmou Jô. A vereadora ressaltou que, embora a violência obstétrica seja um problema enfrentado por muitas mulheres em todo o Brasil, é preciso atenção especial para a situação em Campina Grande.
Ainda durante a sua fala, Jô Oliveira revelou os dados alarmantes sobre a mortalidade materna, revelando que, apenas este ano, 16 mulheres foram vítimas desse problema. “É importante que a Câmara seja uma para buscar soluções, para que outras mulheres e famílias não se tornem vítimas também”, declarou a vereadora.
Ela também destacou a importância do poder público trabalhar para garantir que o parto seja um processo seguro e respeitoso para todas as mulheres.
A parlamentar também fez questão de agradecer às diversas entidades que estiveram presentes na sessão e ressaltou a importância da colaboração entre todos os envolvidos na questão da saúde das mulheres. “O que a sociedade mais cobra da gente, enquanto sustentada, é exatamente a capacidade de parirmos e que nesse parir a gente tenha a garantia e a certeza de que façamos isso de forma tranquila e que traremos os nossos filhos ao mundo com tranquilidade para que possamos ter condições de criá-los e criá-las como cidadãos e cidadãs”. Afirmou Jô.
A participação ativa de profissionais relacionados e específicos na busca por resoluções sobre os temas tratados no Parlamento Mirim, como também representantes de movimentos sociais e da como um todo, foram importantes na busca por melhorias na saúde e no bem estar das mulheres, principalmente nesses momentos de vulnerabilidade na hora do parto. As propostas foram apresentadas durante a discussão para buscar soluções mais palpáveis, sobre os temas tratados, na busca de políticas públicas eficazes que promovam a saúde integral da mulher, além de medidas para combater a violência obstétrica e garantir a redução da mortalidade materna.
Ao final da audiência, os participantes reforçaram o compromisso de seguir a luta pela melhoria da saúde das mulheres e pela implementação de políticas públicas que garantam o direito das mulheres a um parto seguro e respeitoso.