Nacional
Federação nova, ruma de prefeito, ruma de deputado: a política virou feira de gado em ano de eleição!

Por Roberto Tomé
Vixe Maria, minha gente! Se o povo pensava que a política tava parada feito açude seco em tempo de estiagem, pode ir tirando o cavalo da chuva: essa semana promete ser daquelas que a poeira vai levantar e o cenário pra 2026 já começou a mudar feito vento forte no sertão.
Amanhã, dia que promete ser histórico nos bastidores de Brasília, PP e União Brasil — dois dos partidos mais graúdos do Congresso — vão oficializar a criação da federação União Progressistas. O negócio é grande, viu? A nova união vai concentrar 14 senadores, 109 deputados federais e mais de 1.300 prefeitos espalhados pelas bandas desse Brasilzão de meu Deus. Além disso, vão garantir uma boa parte daquele fundo eleitoral que é cobiçado mais do que rapadura em feira de interior.
A intenção dessa nova tropa é clara feito céu de verão: apoiar o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, pra ser o candidato à Presidência em 2026. Caiado, que fala grosso e carrega o sertão no peito, agora vai ter um batalhão pra chamar de seu na hora da peleja das urnas.
Mas não para por aí não! Do outro lado da estrada, PSDB e Podemos tão costurando um acordo pra também se fundirem. O plano é, mais na frente, se encostar com outro partido forte, como o PSD ou o MDB, e botar na rua uma candidatura própria pra Presidência. O nome que tá despontando nesse meio é o do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, cabra novo, que já andou botando as manguinhas de fora em tentativas anteriores.
🔸 Enquanto uns se ajuntam, outros vão se esfacelando…
O Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro, tá passando por um aperreio danado. Segundo levantamento recente, o partido, que saiu das eleições de 2022 com 99 deputados federais, já perdeu dez e hoje tá com 91. Um bocado bom de gente pegou a estrada e se bandeou pro Centrão: três deputados foram bater ponto nos Republicanos, dois no PP, e um foi se ajeitar no MDB.
Pra completar, o Republicanos foi quem mais se ajeitou nesse forró político, ganhando cinco novos deputados e se fortalecendo pra negociar com mais força nas bandas de Brasília.
🔸 Por que tanta mexida?
Num é conversa de comadre não, minha gente: tudo isso gira em torno de voto, poder e, principalmente, dinheiro. Quem se junta, se fortalece: ganha mais tempo de propaganda na televisão, mais espaço no rádio, mais dinheiro pra campanha, e mais voz nas negociações políticas.
O sistema eleitoral brasileiro agora é mais apertado, e partido pequeno vai sendo engolido feito peixe miúdo na boca de piranha. Quem não se organizar, vai ficar só chupando dedo e vendo os grandões dominarem o pedaço.
🔸 E o povo com isso?
É bom o povo abrir os olhos e afiar o juízo. Esses movimentos que parecem só arrumação de partido são, na verdade, tentativas de moldar quem vai mandar nas decisões que mexem com a vida de todo mundo: preço da feira, salário, saúde, educação e tudo o que sustenta a vida do povo da roça e da cidade.
Em 2026, a escolha vai ser pesada. Vai ter candidato vindo de tudo quanto é canto, empurrado por acordos, federações, fusões e promessas que, às vezes, voam feito folha seca no vento. Cabe a cada um, com a sabedoria do sertanejo que sabe esperar a chuva certa, escolher bem e cobrar depois.
Por enquanto, o que se sabe é que a dança das cadeiras já começou, e quem ficar parado vai perder o lugar.
Portal Informa Paraíba
Orgulho de falar com a voz forte e cantada do nosso povo nordestino.