CIDADE
Mersinho da UP, eleito pra defender o povo, agora se esconde é em casa! Lucena de olho e o matuto querendo saber: cadê tu, cabra véi?

Por Roberto Tomé
Quem te viu, quem te vê, Mersinho da UP… Cabra que se elegeu gritando nos quatro cantos que era do povo, pelo povo e pro povo, hoje anda mais fugido que tatu em dia de caça!
Eleito na aba da situação e, num piscar de olho, já se aboletou na oposição, o vereador presidente da Câmara de Lucena virou motivo de risadagem e reclamação nas bandas de lá. Promessa era o que não faltava — eita, discurso bonito que encantava até as moças no batente da feira — mas, na prática, o cabra virou campeão… foi de decepção!
E agora, pra aumentar o rebuliço, Mersinho aprontou mais uma das suas: sem cerimônia, em vídeo gravado e espalhado pelas redes, o vereador botou a boca no mundo e disse, sem nem ficar vermelho, que anda se escondendo dentro de casa pra não ter que encarar o povo que lhe deu o voto. “Tem dia que eu me escondo dentro de casa, tem uma fila grande”, confessou, como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Pense numa fala que caiu feito bomba em Lucena! O povo, que penou na campanha carregando bandeira e prometendo mundos e fundos em nome do cabra, agora anda de cara amarrada, sem entender o sumiço do “representante”.
Mersinho, que mora ali no centro da cidade — como ele mesmo disse — confessou que nem pra se esconder direito tá dando conta. “Todo dia vão na porta da minha casa… Eu moro mesmo no centro ali. Tem dia que eu me escondo dentro de casa, não vou mentir”, soltou sem cerimônia.
A fala repercutiu feito rastilho de pólvora pelas bandas de Lucena. No boca a boca, no zap zap, nas feiras e até na beira dos açudes, só se fala do vereador que virou “moço arredio”, fugindo da própria responsabilidade.
Mersinho da UP, eleito pra defender o povo, agora se esconde é em casa! Cadê tu, cabra véi?
Ô Mersinho… e cadê aquele cabra arretado que prometia defender os interesses da gente de Lucena? Será que a cadeira da presidência da Câmara pesou foi demais pro lombo do moço? Ou será que agora, de barriga cheia, esqueceu da fome do povo?
Fato é que a população, que já sofre sem assistência, agora também se vê traída por quem jurou em praça pública que seria diferente.
Num canto onde o que mais se precisa é de político com vergonha e palavra firme, Mersinho da UP mostra que, na prática, é mais um que se esconde quando o couro começa a cantar.
Eita Lucena, tão judiada…