Por Portal Informa Paraíba

Num mundo cada vez mais agarrado nas tecnologias, o WhatsApp se firmou de vez como a espinha dorsal da comunicação entre empresa e cliente. Pesquisa fresca da Meta, feita pela turma da Nodus em janeiro, escancarou: 89% dos compradores online nos últimos três meses usaram o Zap pra tratar de compra, pedir informação e resolver perrengue.

A pesquisa, minuciosa que só, ouviu quem costuma botar dinheiro em compra pela internet e quem mexe com serviço financeiro. E o retrato é clarim de feira: o povo quer atendimento de perto (67% citaram isso) e resposta ligeira. E nem é só de vez em quando, não: 65% batem ponto conversando com lojas pelo aplicativo toda semana, ou até todo santo dia.

Antes mesmo da prosa no WhatsApp, 76% da moçada conheceu a marca fuçando no Facebook ou no Instagram. Depois, foi só migrar pro zap-zap e fechar negócio.

Durante a jornada de compra, a coisa acontece assim:

• Pré-venda: 45% procuram catálogo ou tiram as dúvidas direitinho pelo app.
• Compra: 40% batem o martelo e fecham a compra direto no Zap, principalmente com produtos de comida, saúde e farmácia.
• Pós-venda: 48% combinam entrega e 63% querem receber notificação do andamento das compras pelo próprio WhatsApp.

Quando o assunto é pagamento, o Pix reina soberano com 89% de preferência, seguido pelo cartão de crédito (44%), débito (23%) e boleto (20%). Já no dia a dia, a turma prefere o velho textinho escrito (92%) e o áudio (48%), aquele famoso “deixa eu te mandar um áudio aqui rapidim”. Apesar disso tudo, 66% ainda dizem que não pretendem comprar direto pelo WhatsApp no futuro, desconfiados que só.

Threads entra na onda da publicidade: Meta quer fazer dinheiro “de com força”

Se é pra ganhar dinheiro, a Meta num perde tempo, não. Agora, o Threads — aquele primo novo do Instagram — abriu as porteiras dos anúncios no mundo todo. Primeiro começou a testar só pros Estados Unidos e Japão, mas agora já espalhou a novidade pra 30 mercados diferentes.

E tem gente apostando: segundo a própria Meta, três em cada quatro usuários do Threads seguem alguma empresa por lá. Um prato cheio pras marcas que tão doidas pra vender de todo jeito nesse novo terreiro digital, que já juntou mais de 320 milhões de usuários mensais.

Pra não dar dor de cabeça pros anunciantes, a Meta largou também no Threads aquele filtro de inventário que já tem no Facebook e Instagram, limitando onde os anúncios vão aparecer — pra proteger a imagem das marcas e evitar mico.

Brasil faz bonito: investimento em mídia cresce 10% e embala o mercado

Num país que gosta de uma propaganda que só, 2024 veio trazendo coisa boa: o investimento em mídia no Brasil bateu R$ 88 bilhões, com um crescimento de 10% em cima de 2023. Foi a primeira vez que o setor voltou a crescer dois dígitos desde a danada da pandemia, segundo a turma da Kantar IBOPE Media.

O crescimento foi na maciota, mas constante. Janeiro, fevereiro e julho puxaram a fila, com aumentos de 29%, 26% e 22%, respectivamente. Se olhar lá de 2019 pra cá, o salto é de 65% — é dinheiro demais circulando!

Destaques da parada:

• Setores de Financeiro, Serviços e Educação cresceram que foi uma beleza, chegando a 25%.
• Jogos e Apostas dispararam em 47%, aproveitando a nova regulamentação.
• Indústria farmacêutica, varejo e beleza também investiram pesado.

No digital, a história é outra: enquanto Instagram e Facebook continuam mandando brasa, concentrando cerca de 60% dos investimentos nos maiores setores, o TikTok tá mais espalhado, exigindo que as marcas sejam mais espertas e seletivas nas campanhas.

ChatGPT surpreende: busca cresce quatro vezes na Europa, mas ainda é “miudinha” perto do Google

E num é que o ChatGPT também tá crescendo que nem mato depois da chuva? Nos últimos seis meses, a ferramenta de busca da OpenAI na Europa pulou de 11,2 milhões pra 41,3 milhões de usuários ativos — quase quatro vezes mais, uma disparada que ninguém esperava.

Agora, sejamos francos: ainda tá muito longe de bater de frente com o todo-poderoso Google, que contabiliza cerca de 14 bilhões de buscas por dia, contra 35,5 milhões do ChatGPT. É como comparar um açude com o oceano.

Só que tem um trem importante: se o ChatGPT alcançar 45 milhões de usuários mensais na Europa, vai ser classificado como “empresa muito grande” e, aí, a OpenAI vai ter que seguir regras mais duras de transparência e controle de dados, como manda a lei dos europeus.

Eita que o mundo não para de girar…

Num piscar de olhos, a tecnologia avança, as estratégias de venda se reinventam, e o povo — seja no sertão, na cidade ou no estrangeiro — vai mudando seu jeito de comprar, vender e se comunicar. E nós, feito bons matutos curiosos, precisamos ficar de zóio aberto e mente esperta pra entender essas mudanças e se adaptar.

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