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Educação & Cultura

Adolescência: quais alertas a minissérie traz para pais e escolas?

Em meio ao sucesso da série Adolescência, Raul Alves, especialista em juventude, reflete sobre os desafios contemporâneos e o papel dos pais e da escola no desenvolvimento socioemocional dos jovens

Com uma trama intensa e provocações perturbadoras sobre a convivência escolar e digital dos jovens, a minissérie Adolescência (Netflix, 2025) dominou, nas últimas semanas, os debates nas redes sociais. Para além da ficção, a produção escancara dilemas da juventude contemporânea, desde o impacto das relações virtuais até os problemas das relações escolares. Mas como responsáveis e educadores podem lidar com esses desafios?

Para refletir sobre essas questões, NOVA ESCOLA conversou com Raul Alves de Souza, doutor em Educação Escolar pela Universidade Estadual Paulista (UNESP) e membro associado Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Moral (GEPEM UNICAMP/UNESP). Ele analisa diferentes camadas da série e o cotidiano dos jovens, alertando para o papel essencial da escola na formação sócio, moral e emocional dos estudantes. Segundo ele, os desafios enfrentados pelos adolescentes atualmente são mais complexos do que os das gerações passadas, e a solução passa, necessariamente, por mais diálogo, planejamento e formação dos professores para lidar com essas questões. Confira a entrevista, mas atenção: pode haver spoilers.NOVA ESCOLA – Nas últimas semanas, a minissérie Adolescência inundou as redes sociais e vem sendo muito comentada. Apesar do diretor ter afirmado que alguns acontecimentos o influenciaram em relação ao crime que dá o pontapé na narrativa, a produção é uma ficção. Mas, na sua opinião e com toda a experiência trabalhando com adolescentes, até que ponto ela retrata de fato um contexto de conflitos e desafios dos jovens contemporâneos?Raul Alves de Souza – Bom, essa pergunta precisa ser analisada sob o olhar em duas diferentes perspectivas: o crime e o contexto escolar e social. Não podemos dizer que uma situação em que um jovem acaba com a vida de outro, por motivos de bullying, seja algo frequente em nossa sociedade – ainda que situações como essa aconteçam. Por outro lado, toda a rotina das personagens, tanto em contexto social quanto escolar, são absolutamente normais e cotidianas. Exemplifico: toda vivência escolar retratada pela série, relações disfuncionais entre os adolescentes, escolas com dificuldades em manejar os conflitos, relações problemáticas dentro das redes sociais virtuais e os dilemas e desafios vividos pelos adolescentes diante da temática do bullying e cyberbullying são, sim, retratos de uma realidade de um jovem nos dias de hoje.

Há comentários na internet de pais que ficaram cara a cara com temas totalmente novos ao assistirem Adolescência. Desde questões relacionadas à comunicação até outras temáticas ainda mais complexas como a cultura incel (termo que teve origem na junção das palavras celibatário involuntário, em inglês. Se referia inicialmente a meninos que se sentiam incapazes de ter um relacionamento amoroso, mas evoluiu para uma cultura de ódio às mulheres). Os adolescentes de outras épocas sempre tiveram suas próprias linguagens, é uma fase que, naturalmente, se distanciam da família para se encontrarem nos grupos. Mas há algo de mais preocupante nessa geração que nós, adultos, estamos deixando passar? Essa é uma geração que enfrenta crises mais complexas?Com certeza as crises vivenciadas pelos jovens de hoje são absolutamente mais complexas do que aquelas vividas pelos jovens das décadas de 80, 90 ou mesmo nos anos 2000. Toda a transformação que estamos enfrentando, do ponto de vista social, com a migração das relações para o ambiente virtual é a causa dessa complexidade. Quem nunca ouviu falar que, antes, nós corríamos para casa ou mesmo nos trancávamos no quarto para nos proteger – fosse dos conflitos que aconteciam na rua, ou mesmo dos conflitos com nossos familiares – hoje, nossa casa ou nosso quarto não representam mais lugares seguros. Não há mais lugar seguro, do ponto de vista dos perigos que as redes sociais representam, pois não há mais limitação geográfica para as relações. Na própria série há um relato da mãe do menino, no 4º episódio, que retrata isso. Ela conversa com o pai e diz que pelo fato do filho estar no quarto, no computador, pensava que estava seguro. As relações sociais virtuais aumentam as possibilidades de nos encontrarmos, de nos comunicarmos, mas também potencializam os riscos. Estamos expostos a situações que fogem do nosso controle, por isso, ainda que tenhamos o máximo de cuidado e cautela, ainda assim, os riscos podem ser iminentes.Com relação ao fato de nós, adultos, estarmos deixando “passar algo”, eu também afirmo categoricamente que sim. Atribuo isso a um fato simples: muitas vezes, na maioria delas, os adultos não sabem e não têm consciência dos riscos que o mundo virtual acarreta para os adolescentes. O fato de que pais ficaram cara a cara com temas totalmente novos ao assistirem Adolescência é um exemplo claro disso. Tudo o que acontece na série faz parte do mundo deles (jovens). A pergunta que devemos nos fazer é: onde estamos que não estamos vendo? Não digo isso somente pelo fato de que precisamos “fiscalizar” os aparelhos eletrônicos dos nossos filhos. Isso é importante, mas não basta. A internet é um ponto central na trama da série. Há cyberbullying, comportamentos de risco, inapropriados e criminosos no ambiente online. Como orientar? É importante impor limites aos adolescentes para o tempo e uso da internet? O termo “orientar” sugere que nós, adultos, sabemos o que fazer e, por isso, orientamos os jovens sobre como é preciso se comportar no ambiente online. Isso não é verdade por dois aspectos: o primeiro deles, e mais óbvio, é que nós também não sabemos como lidar com os desafios contemporâneos, sobretudo quando falamos de uma realidade “supostamente virtual” – eles também são novos para a gente e nós ainda não temos repertório para tal. Outro ponto, e mais profundo, é aquilo que falamos antes: nós não temos ideia e não sabemos o que os adolescentes passam nas redes. Toda a forma de se relacionar e de se comunicar é nova. Existem contornos específicos dessa nova forma de “existir no mundo” que nós não sabemos bem como lidar ou mesmo, o que fazer. Diante disso, sim, é importante impor limites com relação ao tempo de uso da internet, mas não podemos achar que isso é suficiente. É preciso caminhar no sentido de tratar dessa temática de maneira educativa, pensando junto com os adolescentes as melhores formas de portar e de se relacionar nesses espaços. Temas como segurança, limite à intimidade, autoproteção e relação público versus privado devem ser temas perenes nessas conversas. Você comentava sobre fiscalizar o que fazem na internet. Como lidar com supervisão versus privacidade?Com relação à ideia de uma suposta dicotomia entre supervisão e privacidade, devemos olhar para isso com um outro foco: existe algum valor que se sobrepõe a esses? A resposta é: sim! A segurança é algo que se sobrepõe à ideia de privacidade. Veja, não estou dizendo que os adolescentes não devem ter seus espaços de privacidade respeitados, mas é preciso que haja limites claros para eles de que onde a privacidade acaba e entra em jogo a sua própria segurança. Quantas vezes nos sentamos com os adolescentes para conversar sobre isso? Quantas dessas conversas são baseadas no valor da confiança e quanto os jovens se sentem seguros em também se abrir conosco? Essas são indagações que devem estar presentes o tempo todo para quem trata desses assuntos com crianças e adolescentes.Muito se fala sobre as famílias quando vemos comentários da série. Mas existem outras camadas, principalmente, relacionadas à escola, que na produção é um ambiente bem complicado e traz desde figuras raivosas e autoritárias a outras completamente passivas e desinteressadas.Sabemos que são inúmeros os desafios da escola, desde questões de estrutura à formação dos professores. Diante dos desafios da sociedade atual é possível pensar em uma escola que não compartilhe a responsabilidade do desenvolvimento socioemocional e questões de saúde mental do aluno? Não. Aliás, de maneira geral, não é só por conta dos desafios da sociedade atual que a escola também é responsável pela formação sociomoral e emocional dos alunos e pelas questões da saúde mental. Ela sempre foi e sempre será. Limites aceitáveis, na nossa perspectiva, significa a escola entender quais são suas responsabilidades nesse processo – que vão desde os aspectos legais, ditas pelas leis antibullying (2015, 2018 e 2024), até os aspectos educacionais, como o quanto a escola tem entendido que olhar para as questões de saúde mental está totalmente relacionado a trabalhar com as demandas que surgem da convivência. A escola é um lugar que, por excelência, permite que os adolescentes convivam e criem laços sociais. Isso deve ser olhado pela escola de maneira concreta e objetiva. Estabelecendo ações planejadas e intencionais que visam a melhoria da qualidade da convivência dentro do seu âmbito. Na série, fica claro o quanto a escola falhou nesse aspecto. Convivência escolar bem planejada é pré-requisito para saúde mental e relações mais saudáveis.Quais estratégias as escolas podem adotar para conseguir lidar com conflitos, bullying, sofrimento, pensando que muito da carga desses problemas recai nos professores que têm uma série de outras questões para serem resolvidas?O professor é o elo entre a institucionalidade da escola e os alunos. Ele tem papel central nas relações que se dão dentro do ambiente escolar. É notório que os educadores acumulam uma série de funções dentro do ambiente escolar. Questões pedagógicas tomam grande parte da rotina e dos afazeres desses profissionais. Contudo, o grande erro que cometemos é o de separar as demandas pedagógicas das que são relacionadas à convivência, como se elas fossem coisas diferentes. Todo professor sabe que em salas onde a convivência é pacífica, a própria aprendizagem dos conteúdos acadêmicos acontece de maneira mais efetiva. Não apenas isso, mas a própria convivência deve ser tema e conteúdo de aprendizagem.

Dentro disso, lidar com situações de conflitos, indisciplinabullying, entre outros problemas de convivência existentes dentro da escola é parte da tarefa de educar. A grande questão é o quanto nós, professores, estamos preparados para lidar com esses problemas. Há reconhecidamente uma lacuna na formação de docentes que deixa de prepará-los para lidar com esse tipo de problema que é natural de uma sala de aula. Por isso, pensar em estratégias de formação desses professores é parte fundamental da preparação de um ambiente escolar que lide de maneira efetiva com essa temática.Recentemente, o governo estabeleceu a restrição do uso de celulares no ambiente escolar. Com isso, a questão dos riscos da internet é um assunto que saiu das mãos da escola?De maneira nenhuma. A formação para um mundo onde as relações necessariamente perpassam pela virtualidade não se restringe ao uso do aparelho em si, mas sim por um novo paradigma educacional, onde vivemos em um tempo de escolas sem paredes. Como dissemos, o processo de educação dos nossos jovens depende de vivenciar espaços onde esses conteúdos sejam trabalhados: virtualidade das relações, características do ambiente virtual, relação entre público e privado, quais as características de uma intimidade intermediada pelo dispositivo móvel, entre outros

A perspectiva de que a escola é um local de formação integral do ser humano não é em vão – formar integralmente significa, de maneira clara e objetiva, que é preciso levar em consideração não só a dimensão da apropriação racional de uma temática, mas olhar para esse indivíduo de forma a entender que ele, além de pensar, também sente, convive, experimenta a sociedade para a qual ele “está sendo formado”. Negar que a sociedade hoje tem o dispositivo móvel como parte inerente a nossa própria humanidade é negar nossa própria existência nesse espaço histórico que estamos vivendo.Para você, o que é preciso pensar e fazer depois que, digamos, a poeira da minissérie Adolescência baixar?Penso que não podemos deixar a poeira baixar. E isso vai acontecer se a gente deixar de olhar para essas temáticas como essenciais para o mundo da escola. Não podemos deixar que isso aconteça. Senão, corremos o risco disso sair da pauta até que um novo ataque, uma nova morte ou uma nova tragédia aconteça.

Fonte: Nova Escola

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