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💥 Família Bolsonaro se livra de mais uma arapuca: PGR enterra acusação de imóveis comprados com dinheiro vivo

Por Roberto Tomé
Rapaz, num é que a novela sem pé nem cabeça armada contra a família Bolsonaro ganhou mais um capítulo vergonhoso de fim? A Procuradoria-Geral da República (PGR) resolveu botar ordem na casa e pediu o arquivamento da tal investigação fajuta que tentava, de novo, empurrar crime onde só tem especulação, mexerico e má vontade política.
A bronca tinha sido atiçada pelo senador Randolfe Rodrigues, do PT do Amapá, que queria porque queria que a justiça pegasse o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus parentes pelo cangote por causa da compra de uns 51 imóveis entre os anos de 1990 e 2022. Diziam que tinha coisa errada porque alguns foram pagos em dinheiro vivo — como se isso fosse, por si só, prova de bandalheira.
Mas a PGR, com sua lupa jurídica, olhou bem e viu que ali num tinha nem farelo de crime. Disse alto e bom som que não há indício concreto de nada errado, só o blá-blá-blá de uma reportagem do Portal UOL — que, inclusive, já tinha sido questionada na justiça e removida do ar num primeiro momento por decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.
Quem assinou o parecer foi o vice-Procurador-Geral da República, Hinderburgo Chateaubriand, que deixou bem claro: a matéria só falava, mas não provava nadinha. Era como tentar fazer mingau com vento: muita conversa e zero sustança.
E mais: a tal denúncia do senador nem dizia que parte cabia a quem. Era tudo jogado no mesmo saco — filhos, ex-esposas, mãe do ex-presidente — como se fossem uma só pessoa, como se fosse possível condenar uma família inteira pelo sobrenome. Isso, meu amigo, é mais perseguição do que justiça.
Segundo a PGR, até se citou a famigerada “rachadinha” dos filhos do ex-presidente, mas sem conclusão, sem prova, só com especulação. Isso num pode servir de bengala pra empurrar outra investigação mais pesada como a de lavagem de dinheiro. Isso seria querer construir casa em terreno de areia movediça.
E tome crítica: o parecer ainda disse que as supostas transações aconteceram ao longo de mais de 30 anos, o que inviabiliza até uma investigação formal em muitos casos, por conta da prescrição. E lembrou: só porque envolve familiares do ex-presidente não significa que ele tava metido até o pescoço no meio do rolo.
Pra fechar com a tampa do caixão, o documento lembrou que esse assunto já tinha sido arquivado antes por falta de prova. Queriam ressuscitar defunto e empurrar goela abaixo do povo mais uma história pra desgastar a imagem de quem eles odeiam por causa de política. Mas não colou.
A PGR bateu o martelo: abrir investigação agora seria violar a privacidade dos envolvidos de forma injustificada, porque exigiria fuçar a vida da família sem direção, feito cachorro atrás de sombra. Seria um atentado contra o direito de todo cidadão de viver sem o peso da desconfiança alheia sem motivo.
Relembrando o caso
Lá em 2022, o ministro André Mendonça, do STF, já tinha dado um “não” redondo ao mesmo pedido de Randolfe. Disse que a tal denúncia era sustentada só numa matéria de jornal, sem um papelzinho sequer como prova. E que não dava pra sair quebrando sigilo e prendendo celular de família inteira por causa de suposição.
Na época, Flávio Bolsonaro entrou na justiça e conseguiu que o UOL retirasse do ar a matéria. Depois, com decisão liminar, ela até voltou, mas ficou o registro de que a justiça reconheceu os exageros e o sensacionalismo da reportagem.
Perseguição escancarada
A verdade, meu irmão, é que a família Bolsonaro vem sendo caçada por setores da política e da mídia como se fossem inimigos de guerra, só porque representam um pensamento que incomoda os donos do poder. O que se vê é uma máquina montada pra destruir reputações, espalhar suspeitas e empurrar narrativa a qualquer custo.
Mas a justiça, pelo menos neste caso, agiu com o mínimo de sensatez: não dá pra condenar com base em boato de redação nem em raiva política. Se não tem prova, não tem processo. E se não tem crime, que deixem os homens viver.
🌵 Assinatura do Portal Informa Paraíba
Do sertão pra esse Brasil doido de cabeça, o Portal Informa Paraíba segue firme feito mandacaru em terra rachada. Aqui, nóis num se vende, num se cala, nem se curva.
Trabalhamos com o sangue pulsando como tinta na caneta da verdade. É desse jeito mesmo: cada linha escrita é um pedaço do peito da gente, rasgado com coragem, com fé e com zelo.
Vivemos num tempo arretado, onde dizer a verdade parece crime, onde pensar já é pecado e se expressar virou risco. A insegurança jurídica que tomou conta do nosso país mete um frio danado na espinha de quem ousa falar com liberdade.
A gente teme, sim. Teme que o livre pensamento seja engolido pelo silêncio imposto. Teme que, em noites de lua avermelhada, algum irmão de ofício seja levado sem explicação. E é esse temor que nos obriga a resistir — não por valentia, mas por necessidade de honrar o nome do povo nordestino e a memória dos que lutaram antes da gente.
No mais, a gente segue, cabra véi. Com o pé no chão rachado do sertão, o ouvido colado no coração do povo, e a caneta apontada pra cima, desafiando o céu, a injustiça e a censura. Porque aqui no Portal Informa Paraíba, a gente diz mesmo: quem tem medo da verdade, que vá se esconder debaixo do assoalho, porque a nossa escrita é relâmpago no terreiro seco.
Até a próxima, minha gente. E que Nossa Senhora da Verdade nos cubra com seu manto forte — porque o matuto não desiste, só descansa quando o trabalho é justo e o silêncio é escolha, não imposição.