Brasil cobra feito país rico, mas entrega serviço de quinta: povo paga, mas quem lucra é os de cima

Por Portal Informa Paraíba

Ô terra pra ter contradição danada é o Brasil, visse? O cabra acorda de manhã cedo, pega no cabo da enxada, vende seu suor no comércio, na feira, na lida do dia… e no fim das contas, quando olha pro bolso, já tá lá esvaziado, furado de imposto por todo canto. A carga tributária em 2024 chegou a 32,32% do PIB, maior do que já se viu desde 2010. É tanto imposto que até parece que nóis mora num país da Escandinávia, daqueles que oferecem escola de primeira, saúde que presta, estrada sem buraco e segurança pra dormir de porta aberta. Mas o que a gente tem? Serviço público minguado, mal cuidado e que mais atrasa do que ajuda.

O que tá pegando no pé do povo é o modelo de arrecadação que mais parece espingarda de socar: mira no pobre e poupa o rico. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi o responsável por essa lambança tributária. A arrecadação hoje vem quase toda do consumo – ou seja, do arroz, do feijão, da roupa do cabra, da botina da criança, do sabão da dona de casa. Enquanto isso, tributo sobre quem tem fazenda, prédio, fortuna, iate, jatinho… é uma mixaria que mal dá pra sentir.

A injustiça é do tamanho do sertão em tempo de seca: os pobres tão sendo moídos pra sustentar um sistema que protege os engravatados. É como se o povo plantasse, regasse, colhesse e na hora de comer, a mesa fosse dos ricos. A conta não fecha, e quem mais sofre é quem menos pode.

Imposto sobre propriedade – que seria o justo, o certo, o que pega no cangote de quem tem muito – continua fraco, tímido, menor até do que o tal do IOF, aquele imposto que ninguém entende direito mas que aparece sorrateiro quando a gente precisa. O sistema é um balaio de gato: confuso, injusto e feito pra ferrar os pequenos.

E pra piorar, quando o governo devolve o que arrecada, o faz com uma lerdeza danada e uma incompetência de dar nó nas tripas. O SUS vive em agonia, as escolas precisam de tudo, e o povo segue pagando caro por um país que entrega pouco.

Os finalmente do Portal Informa Paraíba:

1. No Brasil, o pobre paga imposto igual a rico, mas só o rico vê retorno. Isso é uma esculhambação com o suor do povo.
2. Fernando Haddad parece ter esquecido que justiça fiscal se faz com coragem, não só com cálculo. Tá na hora de mirar certo.
3. O modelo tributário brasileiro é uma roda que só gira pra moer quem tá embaixo. Os de cima seguem na sombra e água fresca.
4. Enquanto não houver imposto justo sobre propriedade e renda alta, o povo continuará comendo o pão que o diabo amassou.
5. O Portal Informa Paraíba não se cala nem abaixa a cabeça: seguimos de olho no governo, do planalto ao terreiro, mostrando pro povo como é que se faz jornalismo com coragem, com verdade e com o sotaque da nossa terra.

✍️ Aqui o que se escreve tem cheiro de chão molhado, tem raiz na seca, e voz do povo que não arreda o pé. Do sertão pro mundo, é nóis que tá!