Fraude bilionária no INSS: o fuzuê, o pacto do silêncio e a raiva do povo lascado

Por Roberto Tomé

Oxente, num é que tão querendo arrancar até o restim de dignidade dos véi e véia desse Brasil véi de guerra? Pois escute só, meu patrão, que o que tá acontecendo é uma das maiores safadezas já vistas nesses tempos de política encardida. O escândalo que estourou no INSS é grande, é bilionário, é sujo… e tá sendo abafado por quem devia defender o povo. Uma vergonha da gota serena!

A Polícia Federal, que ainda tem uns cabra decente, descobriu que tem mais de 9 milhão de aposentado sendo tungado, lesado, passado pra trás com desconto automático que ninguém autorizou. É sindicato metido, é entidade de fachada, é político fingindo de morto pra não mexer no vespeiro. A bandidagem foi tão bem costurada que desviaram mais de 8 bilhões de conto dos benefícios dos nossos idosos, num golpe que tava escorado há anos, desde muito antes de agora.

E não pense que é só zé ninguém metido nisso, não! A investigação já botou o dedo na cara de um monte de gente graúda. Um dos nomes que apareceu foi o do tal Frei Chico, irmão do presidente Lula, que era enrolado até os dentes num sindicato que metia a mão no bolso dos aposentado. E ninguém vem dizer que é invenção não, porque tem prova, tem documento, tem gente de dentro do esquema entregando os podres.

Mas o mais revoltante é o silêncio comprado. Um silêncio sujo, malandro, daqueles que custa caro e fere fundo. A tal grande imprensa, que vive abocanhando verba de governo, tá fingindo que esse escândalo não é com ela. Jornal que vive de anúncio estatal, rádio que bajula político, televisão que abana pra tudo quanto é lado… tudo calado que nem tatu na toca, empurrando esse escândalo pro fundo do mato pra não incomodar os chefão.

E lá no Congresso? Ave Maria, meu rei! A oposição correu atrás, catou assinatura, fez zoada pra instalar uma CPMI das Fraudes no INSS. Mas o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, aquele mesmo que gosta de empurrar sujeira pra debaixo do tapete, tá segurando a leitura do pedido em plenário. E o governo? O governo tá tentando melar tudo, dizendo que a mutreta começou no tempo do outro presidente. É um joguinho de empurra sem vergonha, pra ver quem fica de mãos limpas enquanto o povo morre à míngua.

E os velhinhos? Ah, meus amigos, os velhinhos tão lá… pagando empréstimo que não fizeram, tendo desconto que nunca autorizaram, sem nem saber pra onde correu o dinheiro. Muitos num têm nem o que comer, mas tão sustentando sindicato metido a esperto, político safado e vagabundo engravatado que se aproveita da ignorância e da boa-fé de quem ralou a vida inteira debaixo de sol e de chuva pra ganhar uma mixaria.

Isso num é escândalo, isso é crime contra o povo! É um atentado contra os direitos de quem mais precisa, de quem já deu tudo por esse país e agora só quer viver com dignidade. Mas os poderosos tão fazendo de conta que não é com eles. O pacto do silêncio tá de pé, a imprensa tá vendida, e o povo do pé rachado que se lasque…

Pois eu digo: num se cale não, meu povo! Cada real desviado é um prato de comida arrancado da mesa de um aposentado. É um remédio que faltou, é uma conta que não foi paga, é uma humilhação que dói na alma. A gente não pode deixar esses coronel moderno roubarem até a velhice do nosso povo sofrido.

Acorda, sertão! Bote a boca no mundo, aperte o grito no peito e diga não a esse pacto maldito. Quem cala consente, e o silêncio agora é traição!

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