ECONOMIA
Custo médio da construção civil na PB varia 0,09%, o 4º menor do Brasil em maio
Custo médio do metro quadrado passou para R$ 1.742,08, o terceiro maior do NE

O custo médio da construção civil por metro quadrado na Paraíba registrou alta de 0,09% em maio, frente a abril — a quarta menor variação do país, segundo o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado nesta terça-feira (10) pelo IBGE. Apenas os estados de Minas Gerais (0,07%), Mato Grosso (0,03%) e Mato Grosso do Sul (0,01%) avaliaram variações inferiores, sendo todas essas variações consideradas como situação de estabilidade e tendo a Paraíba ficado nessa situação pelo segundo mês consecutivo. O indicador estadual em maio ficou abaixo das médias do Brasil (0,43%) e do Nordeste (0,77%).
Com o aumento, o custo médio do metro quadrado no estado passou de R$ 1.740,51, em abril, para R$ 1.742,08, em maio. Levando em consideração os estados do Nordeste, o custo médio da Paraíba ficou abaixo apenas dos selecionados no Piauí (R$ 1.746,56) e no Maranhão (R$ 1.755,13). Apesar disso, o custo médio da construção civil estadual apresentou-se inferior à média nacional (R$ 1.826,53), mas acima da média nordestina (R$ 1.707,76).
A variação de 0,09% foi influenciada pela variação de 0,1% no custo dos materiais, que passou de R$ 1.055,98 para R$ 1.057,55, entre abril e maio. Já o custo com mão de obra encontrada estável, mantendo-se em R$ 684,53.
No acumulado do ano, considerando o período de janeiro a maio, em comparação com o mesmo intervalo de 2024, o custo médio da construção civil na Paraíba aumentou 0,87%, a sexta menor variação do país. O desempenho estadual foi inferior às médias nacional (2%) e nordestina (2,63%). Os aumentos no período ocorreram no Amapá (3,95%), Pernambuco (4,08%) e Acre (5,11%), enquanto os menores foram distribuídos no Mato Grosso (0,71%), Espírito Santo (0,69%) e Amazonas (0,61%).
No acumulado de 12 meses, a Paraíba apresentou variação de 4,28%, a 11ª menor entre as unidades da federação, ficando abaixo das médias regionais (5,22%) e nacional (5,01%). Os estados com maiores variações nesse recorte foram o Acre (7,10%), Piauí (7,12%) e Rondônia (8,87%). Já as menores taxas foram registradas no Mato Grosso (2,40%), Amazonas (1,78%) e Distrito Federal (1,72%).
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Fonte: IBGE