“É uma afronta das grandes! Lula botar em dúvida o território da Ucrânia é coisa de quem perdeu o juízo”, dispara analista ucraniano

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Num mundo onde a guerra come no centro e o povo só quer paz pra criar seus filhos e plantar sua roça, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, resolveu dar opinião onde não foi chamado. E o que ele disse não agradou nem um tiquinho os cabras lá da Ucrânia.

Quem não gostou nadinha da fala de Lula foi o analista político ucraniano Oleksandr Slyvchuk – um cabra sabido que mora lá em Barcelona, mas com o coração fincado nas terras ucranianas, onde o povo tá resistindo feito preá acuado no mato.

“Lula questionar a integridade territorial da Ucrânia é um absurdo que dói na alma. Isso não se faz nem pra inimigo. Ninguém no mundo tem o direito de meter o bedelho nisso, não, visse?”, disparou Slyvchuk, com a valentia de quem vê sua terra sendo bombardeada todo santo dia.

Pra se ter ideia, o cabra contou que no domingo passado a família dele tava toda alegre num batizado lá em Kiev. Mas quando chegou a noite, o céu clareou de explosão e o barulho de bomba não deixou ninguém dormir. “Isso virou nosso normal, pense num sofrimento”, disse ele com a voz embargada.

E foi além: disse que o povo ucraniano olha torto pra amizade de Lula com Putin, o ditador russo. “A gente até entende que o Brasil precisa dos fertilizantes da Rússia, mas daí a ficar passando pano pro cabra que invadiu nossa terra é demais, né não?”

Slyvchuk também não economizou nas críticas aos políticos sul-americanos. “O único que se destacou de forma bonita aqui foi o Boric, do Chile. Esse sim, foi homem de palavra. Milei, da Argentina, tá correndo pra não perder os americanos. Mas Lula… ô tristeza ver o Brasil nesse rumo.”

Sobre a possibilidade de Donald Trump acabar com a guerra, o ucraniano foi seco e direto: “Trump é impulsivo feito cabrito em roça alheia. Prometeu muita coisa só pra ganhar voto, mas na prática não sabe nem onde fica a Ucrânia no mapa.”

E se os Estados Unidos saírem fora da guerra? Ele teme que isso aconteça. Mas acredita que a União Europeia ainda aguenta o tranco. “A Polônia mesmo já se entendeu com a gente, deixaram as brigas de lado pra enfrentar a Rússia de peito aberto. Os países bálticos tão juntos também, sabem o valor da liberdade.”

E sobre a vontade da Ucrânia de entrar pra União Europeia e a tal da Otan, ele disse com orgulho no peito: “Antes, a gente só queria entrar na UE pra melhorar de vida. Agora, depois que Putin invadiu com força, a gente quer Otan também. Queremos segurança, apoio, e sair dessa guerra com dignidade.”

Aí chegou na parte espinhosa: as eleições por lá. Zelensky, presidente da Ucrânia, foi eleito com 73% dos votos prometendo paz. Mas com a guerra no lombo e a lei marcial em vigor, não pode fazer eleição. “Como é que vai ter eleição se um míssil pode cair em qualquer canto entre cinco a oito minutos, cabra? Tem três milhão de ucraniano debaixo de ocupação russa. Pensaram até em voto eletrônico, mas aí vem os hacker de Moscou e bagunça tudo.”

Slyvchuk acha que Zelensky não quer reeleição. “O apoio dele caiu, mas ainda tem uns 60% do povo com ele. Mas acho que ele não quer mais saber disso não. Pode ser que o general Zaluzhny apareça, que já foi o maior nome do exército no começo da guerra. Mas ele nunca disse se quer ser candidato.”

E os russos que vivem fora do país? Aí a fala de Slyvchuk foi dura que só: “Uma parte apoia a guerra, outra sente saudade da União Soviética, e tem uns que só querem dinheiro e se alistam pra lutar. Mesmo os que são contra Putin não fazem nada de concreto. Moscou vive como se nada tivesse acontecendo, enquanto a Ucrânia tá toda esburacada.”

Eita, meu povo! Se tem coisa que não dá pra aceitar é presidente nosso passando pano pra ditador estrangeiro que vive com os pés em cima do pescoço de outro povo. Aqui no Portal Informa Paraíba, a gente não alisa canto de parede: fala na bucha, do jeito que o povo entende. Se Lula quer paz, que vá visitar Kiev pra ver de perto a realidade que o povo de lá tá passando. Porque de longe, até sombra parece bonita.

E se for pra defender quem tá apanhando sem ter feito nada, aí o sertão não se cala não, visse?