Produção industrial avança em seis dos 15 locais pesquisados em outubro

Com a variação positiva de 0,3% da indústria nacional, de setembro para outubro de 2022, na série com ajuste sazonal, seis dos 15 locais pesquisados pelo IBGE apresentaram taxas positivas, com destaque para Pará (5,2%) e Goiás (3,0%). Também ficaram no campo positivo Minas Gerais (1,7%), Rio de Janeiro (1,1%), Rio Grande do Sul (0,5%) e São Paulo (0,4%).

Já Ceará (-13,7%) e Mato Grosso (-11,5%) foram os locais com as reduções mais intensas em outubro. Paraná (-9,1%), Amazonas (-8,2%), Região Nordeste (-5,7%), Espírito Santo (-5,3%), Pernambuco (-4,8%), Bahia (-4,6%) e Santa Catarina (-1,8%) completam a lista de resultados negativos do mês.

Frente a outubro de 2021, a indústria cresceu 1,7%, com taxas positivas em sete dos 15 locais pesquisados. A média móvel trimestral (-0,4%) recuou em onze dos 15 locais.

O acumulado no ano foi negativo em oito dos 15 locais, destacando-se o Pará (-8,1%) e o Espírito Santo (-6,7%). Já o acumulado em 12 meses teve taxas negativas em nove dos 15 locais pesquisados.

Na série com ajuste sazonal, seis dos quinze locais pesquisados apontaram taxas positivas, com destaque para o Pará (5,2%), que interrompeu dois meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou recuo de 9,3%, e Goiás (3,0%), que eliminou a perda de 2,6% registrada em setembro. Minas Gerais (1,7%), Rio de Janeiro (1,1%), Rio Grande do Sul (0,5%) e São Paulo (0,4%) também registraram taxas positivas em outubro.

Por outro lado, Ceará (-13,7%) e Mato Grosso (-11,5%) registraram as reduções mais elevadas nesse mês, com o primeiro local eliminando o crescimento de 5,1% verificado no mês anterior; e o segundo intensificando a queda de 1,3% registrada em setembro. Paraná (-9,1%), Amazonas (-8,2%), Região Nordeste (-5,7%), Espírito Santo (-5,3%), Pernambuco (-4,8%), Bahia (-4,6%) e Santa Catarina (-1,8%) também tiveram recuo na produção.

A média móvel trimestral foi de -0,4% no trimestre encerrado em outubro de 2022 frente ao nível do mês anterior, após recuar em setembro (-0,3%) e agosto (-0,2%), quando interrompeu a trajetória ascendente iniciada em novembro de 2021. Onze dos quinze locais pesquisados apontaram taxas negativas, com destaque para o Paraná (-4,9%), Espírito Santo (-4,3%), Santa Catarina (-4,1%), Mato Grosso (-3,5%), Ceará (-3,3%) e Bahia (-2,9%). Por outro lado, Rio de Janeiro (1,5%), Goiás (0,7%) e Pernambuco (0,3%) registram taxas positivas em outubro de 2022.

Na comparação com outubro de 2021, o setor industrial nacional avançou 1,7% em outubro de 2022, com sete dos quinze locais pesquisados apontando taxas positivas. Nesse mês, Mato Grosso (15,8%) e São Paulo (7,7%) assinalaram as expansões mais acentuadas. Rio de Janeiro (6,5%), Minas Gerais (6,4%), Goiás (6,2%) e Amazonas (1,8%) também registraram taxas positivas mais elevadas do que a média nacional (1,7%), enquanto Pernambuco (0,2%) completou o conjunto de locais com crescimento na produção nesse mês.

O Rio Grande do Sul teve variação nula (0,0%) e repetiu o patamar assinalado de outubro de 2021. Por outro lado, Espírito Santo (-20,7%), Paraná (-14,5%) e Ceará (-11,9%) apontaram reduções de dois dígitos e Bahia (-7,2%), Região Nordeste (-5,0%), Santa Catarina (-2,7%) e Pará (-2,3%) mostraram os demais resultados negativos nesse mês. Vale citar que outubro de 2022 (20 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (20).

No acumulado do ano de 2022, frente a igual período de 2021, a redução de 0,8% na indústria alcançou oito dos quinze locais pesquisados, destacando-se Pará (-8,1%) e Espírito Santo (-6,7%). O acumulado no ano também ficou negativo no Ceará (-4,6%), Santa Catarina (-3,9%), Paraná (-3,1%), Pernambuco (-2,0%), Minas Gerais (-1,4%) e São Paulo (-0,6%).

Por outro lado, Mato Grosso (24,5%) tece a maior alta acumulada no ano. Amazonas (4,5%), Rio de Janeiro (4,2%), Bahia (4,2%), Goiás (2,0%), Rio Grande do Sul (1,5%) e Região Nordeste (0,2%) mostraram as demais taxas positivas no período.

O acumulado dos últimos 12 meses, ao recuar 1,4% em outubro de 2022, reduziu a intensidade de perda frente aos últimos 12 meses de setembro (-2,3%), agosto (-2,7%) e julho (-3,0%). Nove dos quinze locais pesquisados registraram taxas negativas em outubro de 2022, mas onze apontaram maior dinamismo frente aos índices de setembro de 2022.

Mato Grosso (de 23,1% para 25,0%), São Paulo (de -3,4% para -1,7%), Amazonas (de 1,3% para 2,6%), Goiás (de 0,8% para 2,0%), Pará (de -8,5% para -7,4%), Minas Gerais (de -2,3% para -1,3%), Santa Catarina (de -5,2% para -4,3%) e Pernambuco (de -3,4% para -2,6%) mostraram os principais ganhos entre setembro e outubro de 2022, enquanto Espírito Santo (de -4,3% para -6,0%) e Paraná (de -1,6% para -2,5%) assinalaram as maiores perdas.

Mais sobre a pesquisa

A PIM Regional produz, desde a década de 1970, indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativas e de transformação. Traz, mensalmente, índices para 14 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo,

1% no total do valor da transformação industrial nacional e, também para o Nordeste como um todo: Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e Região Nordeste.

Os resultados da pesquisa também podem ser consultados no Sidra, o banco de dados do IBGE.

Fonte: IBGE