Nacional
Lula busca retomar programa que paga R$ 300 a famílias de baixa renda
O programa foi criado no governo Dilma e perdurou com Temer. Para Lula, trata-se de uma estratégia importante do ponto de vista ambiental
O governo Lula chegou com vontade de reviver o país que existia nos primeiros mandatos do PT no poder, tanto que já modificou o nome de alguns programas para o nome “original”, dado em suas criações durante gestões anteriores.
Um exemplo disso é o Bolsa Família, que foi criado em 2003, e o Minha Casa, Minha Vida, que foi criado em 2009, os dois ainda no governo Lula. Em 2021, no governo Bolsonaro, os nomes dos programas foram mudado para Auxílio Brasil e Casa Verde e Amarela, respectivamente.
Assumindo o poder em janeiro deste ano, Lula resolveu manter algumas mudanças que Bolsonaro planejou para o Bolsa Família, como o valor de R$ 600 que seria concedido até dezembro de 2022, porém, algumas outras mudanças foram feitas.
O atual presidente resolveu resgatar as regras de manutenção do auxílio, como a frequência mínima escolar e a carteira de vacinação em dia por parte das crianças pertencentes às famílias inscritas no programa e as exigências relacionadas à saúde da mulher, como exames ginecológicos em dia e o pré-natal, no caso das gestantes.
Dessa vez, Lula pretende reviver um outro benefício, chamado Bolsa Verde, concedido pelo Cadastro Único durante o governo Dilma e Temer. O programa contemplava cerca de 100 mil famílias com um valor de R$ 300.
Para receber o valor, as famílias teriam de viver em áreas de preservação ambiental e se enquadrar na situação de baixa renda. O valor era dado para que elas protegessem a natureza a sua volta, fazendo o monitoramento e levando um estilo de vida mais sustentável.
A ideia é renovar este programa, aproveitando a listagem do Cadastro Único e beneficiando aquelas famílias inscritas no Bolsa Família que morem próximas a áreas de conservação ambiental.
Dessa forma, áreas de preservação conseguem ser mais bem monitoradas, e as famílias contarão com recursos para seu sustento e para criar ações sustentáveis de preservação do ambiente a sua volta, já que muitas delas tiram dali o sustento para suas famílias.
A inscrição para o Cadastro Único deve ser feita no CRAS (Centro de Referência e Assistência Social) ou em um posto de atendimento. Um pré-cadastro via internet pode ser feito, para que o processo seja agilizado. Para isso, é preciso baixar o aplicativo CadÚnico e agendar uma visita por meio do preenchimento de dados.