Esporte
Rebeca Andrade é bronze na trave e se torna a 11ª ginasta da história a medalhar em todas as provas do Mundial
Brasileira de 24 anos somou 14,300 na final e ficou atrás de Simone Biles e Yaqin Zhou
Cada vez mais Rebeca Andrade está colocando seu nome na história da ginástica. A brasileira conquistou mais uma medalha para o Brasil no Mundial de Ginástica Artística, realizado em Antuérpia, na Bélgica. Desta vez, ela faturou o bronze na trave após somar 14,300 na nota final, ficando atrás da americana Simone Biles e da chinesa Yaqin Zhou.
Essa foi a primeira medalha no aparelho de Rebeca Andrade em grandes competições — Olimpíadas e Mundiais — e as marcas não param por aí. Agora, a brasileira se tornou a 11ª ginasta da história a medalhar em todas as provas de uma Copa do Mundo de Ginástica Artística.
Rebeca ganhou a medalha de ouro no Salto, em 2022 e 2023, e no Individual Geral, em 2022, conquistou a prata nas Barras Assimétricas, em 2021, no Individual Geral, em 2023, e na disputa por Equipes, em 2023, e faturou o bronze no Solo, em 2022, e na Trave, em 2023.
A brasileira também chegou a oito medalhas em Mundiais — já são três ouros, três pratas e dois bronze —, feito que menos de 25 ginastas conseguiram em 120 anos de competição. Além disso, ela conquistou sua 10ª medalha em Olimpíadas e Mundiais.
Com a medalha de Rebeca, o Brasil chega a quatro pódios na Antuérpia e bate o recorde de medalhas do país em uma só edição do Mundial, superando as três conquistas em Liverpool, no ano passado. Essa marca pode aumentar, já que Rebeca Andrade, Flávia Saraiva e Arthur Nory brigam por mais medalhas ainda hoje.