Campina Grande é a maior incógnita deste período pré-eleitoral?

Por Renato Martins

Romero é um ex-prefeito magoado, desprestigiado em termos da gestão local, porém, com bom recall junto aos eleitores. Tanto que somou forte e elegeu bem o atual prefeito Bruno Cunha Lima.

O presidente da assembleia, Adriano Galdino, tá sempre apto e com musculatura para todas as posições dos jogos eleitorais dos próximos 3 anos. E pela capacidade de articulação, não pode ser pormenorizado como titular ou apoiador decisivo de outro nome.

No meio de tudo isso surge o jovem, atilado e dinâmico secretário estadual de saúde do estado, o Médico Johny Bezerra e toda a força do apoio governamental. Uma voz nova com trabalho para apresentar e ser julgado pelo cidadão. Afinal, no vácuo da oposição tradicional, ele pode pegar um grupo dividido.

Pedro Cunha Lima é peça forte, mas parece não querer mais entrar em campo – ao menos agora. A oposição tradicional aos tucanos, em décadas feita por Veneziano, senador de bom trânsito no DF, caminha para ser situação e toda a tabela da competição pode ser alterada a qualquer momento.

E notem que os analistas em geral nem tem como medirem o peso dos Ribeiro, que hoje são eminência parda em todos os círculos políticos, afinal, além das cartas de federal e senador, o time deles tem a poderosa posição de vice-governador, num campeonato que tudo leva a crer que o atual governador se desincompatibilizará para se tornar o senador e grande puxador de votos de 2026.

A eleição de Campina será muito grande… Nisso eu creio!