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Déficit recorde de R$ 58,4 bilhões em fevereiro marca a gestão do governo Lula
O desempenho primário das finanças públicas em 2024 deteriorou-se em comparação com 2023. Apesar do aumento da tributação, o governo Lula registrou o pior desempenho para o mês de fevereiro na história. As finanças do governo federal encerraram fevereiro deste ano com um déficit preocupante de R$ 58,4 bilhões, o maior já registrado para o mês na história do Tesouro Nacional. Os números foram divulgados pelo Ministério da Fazenda na última terça-feira (26/03).
Os dados pintam um quadro desafiador, com tanto a Previdência Social quanto o Tesouro Nacional registrando déficits, totalizando R$ 21 bilhões e R$ 19,6 bilhões, respectivamente.
Em contraste, janeiro de 2024 havia registrado um superávit de R$ 79,3 bilhões para o governo federal. No entanto, a situação piorou rapidamente em fevereiro, resultando em um déficit recorde de R$ 58,4 bilhões. Este desempenho negativo ocorreu apesar do aumento na arrecadação resultante do aumento de impostos no Brasil, que tem sufocado o setor produtivo e limitado a iniciativa privada dos brasileiros.
Comparativamente, os resultados primários das finanças públicas no início de 2024 mostram uma deterioração em relação ao ano anterior (2023). No primeiro bimestre de 2023, o governo registrou um superávit de R$ 38,2 bilhões, enquanto no mesmo período de 2024, esse valor caiu para R$ 20,9 bilhões.
A equipe econômica do governo Lula justificou que o pagamento de R$ 30 bilhões em precatórios contribuiu significativamente para o déficit registrado em fevereiro, mas não abordou a questão do descontrole dos gastos públicos. Em resposta aos desafios econômicos, o governo Lula anunciou sua intenção de reverter o déficit das finanças públicas em 2024.
No entanto, o resultado primário acumulado nos últimos 12 meses continua negativo, totalizando um déficit de R$ 252,9 bilhões, equivalente a 2,26% do Produto Interno Bruto (PIB).