AGRICULTURA & PECUÁRIA
Chicago e dólar pressionam cotações da soja; veja preços
A terça-feira foi mais um dia de muita volatilidade no mercado brasileiro de soja. As melhores ofertas foram registradas pela manhã
A terça-feira foi mais um dia de muita volatilidade no mercado brasileiro de soja. As melhores ofertas foram registradas pela manhã, quando Chicago e o dólar subiam. Os bons preços davam chance aos produtores.
Houve negócios limitados devido à reversão do mercado. As tradings reduziram suas ofertas e os negócios travaram. Os preços ficaram de estáveis a mais baixos.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 122,00 para R$ 119,00. Na região das Missões, a cotação diminuiu de R$ 121,00 para R$ 118,50 a saca. No Porto de Rio Grande, o preço foi de R$ 128,00 para R$ 126,00 a saca.
Em Cascavel, no Paraná, a saca desvalorizou de R$ 118,00 para R$ 116,00. No porto de Paranaguá (PR), o preço decresceu de R$ 126,00 para R$ 124,00.
Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 113,00. Em Dourados (MS), o preço estabilizou em R$ 111,00 a saca. Já em Rio Verde (GO), a saca caiu de R$ 111,00 para R$ 110,00.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos. O dia foi de volatilidade, mas ao final da sessão predominou o impacto negativo do cenário fundamental sobre as cotações.
A sinalização inicial é de que os produtores americanos cultivarão mais soja e menos milho, indicando aumento na oferta americana. Esse sentimento adicionou pressão sobre as cotações desde a divulgação dos números de intenção de plantio do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) na quinta-feira, 28.
O mercado já vem recuando diante da entrada da safra sul-americana – de bom tamanho – e do deslocamento da demanda chinesa.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 11,75 centavos de dólar, ou 0,99%, a US$ 11,74 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 11,87 3/4 por bushel, com perda de 11,75 centavos ou 0,97%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 5,10 ou 1,52% a US$ 328,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 48,60 centavos de dólar, com alta de 0,36 centavo ou 0,74%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão estável, sendo negociado a R$ 5,0591 para venda e a R$ 5,0571 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0215 e a máxima de R$ 5,0626.