AGRICULTURA & PECUÁRIA
Perdas moderadas para o café em Londres e NY fecham esta quarta-feira (15)
O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta quarta-feira (15) com quedas moderadas para os principais contratos nos terminais de Londres e Nova York. Estoques monitorados se recuperando na comparação com meses atrás, mas o clima adverso no Brasil e Vietnã se contrapuseram no dia de hoje.
Segundo Eduardo Carvalhaes, do Escritório Carvalhaes, o mercado segue ‘de lado’, em compasso de espera, observando se as chuvas voltam ou não para o Vietnã, e também os embarques de café brasileiro.
Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, destaca que o fator técnico rompeu suporte importante, com queda de Londres puxando Nova York, além de dados positivos das exportações brasileiras e entrada da safra precoce do arábica.
Em Nova York, o arábica com vencimento em julho/24 teve queda de 145 pontos, negociado por 199,40 cents/lbp, setembro/24 teve desvalorização de 150 pontos, valendo 198,40 cents/lbp, dezembro/24 recuou 155 pontos, cotado por 197,50 cents/lbp e março/25 teve queda de 165 pontos, valendo 196,80 cents/lbp.
Em Londres, o robusta também cedeu. Julho/24 teve baixa de US$ 31 por tonelada, negociado por US$ 3402, setembro/24 teve desvalorização de US$ 28 por tonelada, cotado por US$ 3336, novembro/24 teve retração de US$ 24 por tonelada, valendo US$ 3268 e janeiro/25 teve recuo de US$ 19 por tonelada, cotado por US$ 3185.
Análise divulgada pelo Barchart detalha e corrobora parte do que disseram os analistas Carvalhaes e Bonfrá.
Perdas moderadas para o café em Londres e NY fecham esta quarta-feira (15)
O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta quarta-feira (15) com quedas moderadas para os principais contratos nos terminais de Londres e Nova York. Estoques monitorados se recuperando na comparação com meses atrás, mas o clima adverso no Brasil e Vietnã se contrapuseram no dia de hoje.
Segundo Eduardo Carvalhaes, do Escritório Carvalhaes, o mercado segue ‘de lado’, em compasso de espera, observando se as chuvas voltam ou não para o Vietnã, e também os embarques de café brasileiro.
Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, destaca que o fator técnico rompeu suporte importante, com queda de Londres puxando Nova York, além de dados positivos das exportações brasileiras e entrada da safra precoce do arábica.
Em Nova York, o arábica com vencimento em julho/24 teve queda de 145 pontos, negociado por 199,40 cents/lbp, setembro/24 teve desvalorização de 150 pontos, valendo 198,40 cents/lbp, dezembro/24 recuou 155 pontos, cotado por 197,50 cents/lbp e março/25 teve queda de 165 pontos, valendo 196,80 cents/lbp.
Em Londres, o robusta também cedeu. Julho/24 teve baixa de US$ 31 por tonelada, negociado por US$ 3402, setembro/24 teve desvalorização de US$ 28 por tonelada, cotado por US$ 3336, novembro/24 teve retração de US$ 24 por tonelada, valendo US$ 3268 e janeiro/25 teve recuo de US$ 19 por tonelada, cotado por US$ 3185.
Análise divulgada pelo Barchart detalha e corrobora parte do que disseram os analistas Carvalhaes e Bonfrá.
“Os preços do café registraram hoje perdas moderadas devido à recuperação dos estoques de café ICE de níveis historicamente baixos. Os estoques de café robusta monitorados pelo ICE em 21 de fevereiro caíram para uma baixa recorde de 1.958 lotes, embora tenham se recuperado para uma alta de 5 meses e meio na quarta-feira, de 4.113 lotes. Além disso, os estoques de café arábica monitorados pelo ICE caíram para 224.066 sacas, o menor nível em 24 anos, em 30 de novembro, mas se recuperaram para o máximo de 13 meses na quarta-feira, de 740.449 sacas”.
Entretanto, há uma ponderação, apontando que a queda foi moderada por fatores climáticos, mais especificamente a falta de chuvas, no Vietnã e no Brasil.
“A Agência Meteorológica Nacional do Vietnã informou na segunda-feira que as chuvas nas Terras Altas Centrais do Vietnã, a principal região produtora de café, totalizaram 195,6 mm nos dez dias a partir de 1º de maio, 41% abaixo da média de longo prazo. Além disso, a Somar Meteorologia informou na segunda-feira que a região de Minas Gerais no Brasil não recebeu chuvas ou 0% da média histórica na semana passada, a terceira semana consecutiva em que a área não recebeu chuvas. Minas Gerais é responsável por cerca de 30% da safra de arábica do Brasil”, apontou a análise.