Internacional
Congresso dos EUA convoca Diretora do Serviço Secreto para dar esclarecimentos sobre falhas
Na carta de convocação, deputados relatam falhas do Serviço Secreto no atentado contra Donald Trump, sua “falta de transparência e a falta de cooperação com o Comitê nesta questão urgente”
A diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos, Kimberly Cheatle, foi convocada a testemunhar publicamente sobre a tentativa de assassinato contra o ex-presidente Donald Trump (Partido Republicano). A audiência está marcada para a próxima segunda-feira, dia 22 de julho.
A convocação foi feita por James Comer, republicano do Kentucky e presidente do Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes. Após a intimação, o comitê informou que Cheatle aceitou participar da audiência e deve comparecer ao Congresso na data estipulada.
Na carta que acompanhou a intimação, Comer afirmou que “a falta de transparência e a falta de cooperação com o Comitê nesta questão urgente, tanto por parte do DHS [Departamento de Segurança Interna] como do Serviço Secreto, põe ainda em causa a sua capacidade [de Cheatle] de liderar o Serviço Secreto”.
Investigações estão em andamento para apurar se houve falha do Serviço Secreto em impedir a tentativa de assassinato de Trump, ocorrida em Butler, Pensilvânia, no último sábado (13/07).
Na manhã de ontem, quarta-feira (17/07), o presidente da Câmara, Mike Johnson (Partido Republicano), declarou à Fox News que pediria a renúncia de Cheatle. No entanto, a diretora do Serviço Secreto afirmou que não pretende deixar o cargo.
O secretário de Segurança Interna dos EUA, Alejandro Mayorkas, afirmou em discurso na Casa Branca, na última segunda-feira (15/07), que confia no trabalho do Serviço Secreto dos EUA. No dia seguinte, em entrevista à NPR, reiterou: “Tenho 100% de confiança na diretora do Serviço Secreto dos Estados Unidos”.