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Gleisi Hoffmann na Secretaria-Geral: O jogo de poder e o embate com o mercado financeiro
Aqui vai uma reflexão: o Brasil está de olho na jogada de mestre de Lula. Gleisi Hoffmann, a comandante do PT, vai deixar o comando do partido para assumir a Secretaria-Geral. E a questão que fica é: quem toma as rédeas do PT agora? Lula, como sempre, jogando nos bastidores, fazendo a escolha estratégica. Tudo passa pelo crivo dele. Edinho Silva, o ex-prefeito de Araraquara, é um dos nomes para substituir Gleisi na presidência do partido. Mas, sejamos honestos, isso é só um detalhe. O mais quente, o mais intrigante, é o clima político que se arma no horizonte, que vai impactar diretamente o Brasil, a economia e, claro, a eleição de 2026.
Fala sério, Gleisi sempre soube como tirar o leite das pedras. Agora, é ela quem está no centro do furacão. A petista não se contentou apenas com sua ascensão ao cargo de Secretaria-Geral. Não. Ela já entrou em confronto direto com o mercado financeiro. Isso é guerra. O recente bate-boca com o boletim Focus, do Banco Central, é só o começo. Ela detonou as previsões de inflação de 5,5% para 2025. “É impressionante como essas previsões, baseadas em desejos e sem fundamento, ainda influenciam as decisões do BC sobre questões tão delicadas”, ela disparou, com a raiva estampada na cara. E é aí que mora o truque. Gleisi está dizendo, na cara de todo mundo, que o governo está disposto a encarar o sistema financeiro. E não vai ser bonito.
O que Gleisi está querendo mesmo? Dar um recado forte ao mercado? Mostrando que a petista não está aqui para ser controlada por números e projeções que não têm pé nem cabeça. O governo de Lula, sim, ainda tenta encontrar soluções para a inflação que não dá trégua. A pressão sobre o governo é monstruosa. Os preços, principalmente dos alimentos, continuam nas alturas, e o povo está no limite. E, claro, o Comitê de Política Monetária (Copom) entra em cena, com a Selic lá no alto. A ideia era controlar a inflação, mas o aumento de juros tem gerado uma polêmica danada. O mercado pede mais ação, mas a economia não se resolve com um simples aperto de cinto.
Agora, o grande pulo do gato: Galípolo. Ele assumiu a presidência do Banco Central em 2025, mas será que vai dar conta do recado? Ele tem a missão de dar sequência ao processo de controle da inflação. O problema é que o tal controle da Selic não é só um jogo técnico. Tem muita política no meio. E, cá entre nós, se os resultados não aparecerem logo, a coisa pode azedar. Vai ter confusão, isso é certo. Lula e o mercado não vão se entender numa boa tão cedo. Um vai bater de frente com o outro, isso é uma realidade que todo mundo já percebeu.
E tem mais. A tensão é crescente, não só na economia, mas nas escolhas políticas. Galípolo terá que se mostrar forte, com ações que provem que as decisões impopulares podem dar certo. O Brasil está esperando por resultados concretos. A questão que fica no ar é: até quando o governo vai jogar esse jogo com o mercado financeiro? Até quando ele vai seguir na corda bamba entre a política e a economia? O que sabemos é que 2025 será um ano turbulento. E as decisões de Lula não vão passar despercebidas. O que ele fizer agora, seja nas escolhas do partido ou na condução da economia, vai afetar diretamente as urnas em 2026. O país está na torcida, esperando, observando.
E você? Vai esperar para ver ou vai se posicionar diante do que vem por aí?