ENTRETENIMENTO
Programa Espaço Cultural tem tributo a Vital Farias nesta quinta-feira (13)
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O programa Espaço Cultural desta quinta-feira, dia 13, será um tributo ao cantor e compositor paraibano Vital Farias. Autor de sucessos como ‘Ai que saudade d’ocê’, o artista faleceu no último dia 6. Editado e apresentado pelo jornalista e radialista Jãmarrí Nogueira, o programa é realizado pela Funesc na Rádio Tabajara 105,5 FM.Devido à transmissão de partida de futebol válida pelo Campeonato Paraibano, o programa Espaço Cultural terá início – excepcionalmente – às 23h e vai até meia-noite. O Espaço Cultural também tem transmissão pelo site da rádio Tabajara (https://radiotabajara.pb.gov.br/radio-ao-vivo/). No primeiro bloco, o programa reunirá sucessos de Vital Farias nas vozes de Elba Ramalho, Fábio Júnior, Fagner, Marcelo Jeneci, Zeca Baleiro, Rita Beneditto. Ainda uma canção inédita em homenagem a Vital Farias: ‘Devaneios’, do cantor e compositor Antônio Carlos (ex-vocalista da banda Os Diplomatas).No segundo bloco, haverá um apanhado dos discos gravados por Vital, com músicas do LP ‘Vital Farias’ (lançado em 1978 pela Polygram), ‘Taperoá’ (lançado em 1980 pela CBS) e ‘Sagas brasileiras’ (lançado em 1982 pela Polygram). Vital também teve os discos ‘Cantoria 1’ e ‘Cantoria 2’ (lançados pela Kuarup em 1984 e 1985).Ainda o disco ‘Do jeito natural’ (lançado em 1985 pela Polygram) e, após um grande hiato na produção fonográfica e aprofundamento nos estudos de violoncelo, o exímio violonista produziu ‘Vital Farias ao vivo e aos mortos vivos’ (lançado em 2002 pela Discos Vital Farias).Trajetória – Vital era de Taperoá. Sua música, do mundo. Cantou sua aldeia e conseguiu ser universal. Poeta gigante, Vital Farias foi gravado por grandes artistas, como Elba Ramalho, Lucy Alves, Fagner, Fábio Júnior, Geraldo Azevedo e Zeca Baleiro. Compôs sucessos como ‘Era casa, era jardim’, ‘Saga da Amazônia’ e ‘Ai que saudade ‘d’ocê’. Na década de 1960, Vital deu início a sua carreira musical. Integrou a banda Quatro Loucos, assim como Golinha e Zé Ramalho. Mudou-se para o Rio de Janeiro na década de 1970, onde cursou Faculdade de Música e formou-se no começo da década de 1980. Multitudinário, deixou sua marca na música e também no teatro e no cinema. No Rio de Janeiro, participou da peça ‘Lampião no Inferno’, juntamente com Pedro Osmar, Elba Ramalho, Tânia Alves, Cátia de França, Tonico Pereira e Madame Satã.Também integrou, como músico, a peça ‘Gota d’água’, de Chico Buarque de Holanda e Paulo Pontes. Participou do premiadíssimo filme ‘O homem que virou suco” (de João Batista de Andrade), primeiro lugar no Festival Internacional de Moscou, em 1981. Vital também atuou como diretor musical e roteirista poético.Deixou seu talento registrado em sete discos. Seus trabalhos mais populares são ‘Cantoria I e II’, com Elomar, Geraldo Azevedo e Xangai. Em 1985 lançou o LP ‘Do jeito natural’, uma coletânea com seus maiores sucessos. Ainda na década de 1980, parou de gravar e afastou-se parcialmente do mercado. Enveredou pela política e disputou cargos públicos, mas sem sucesso.Vital Farias morreu, aos 82 anos, após sofrer um infarto agudo do miocárdio, em João Pessoa. O músico deixou dez filhos de diferentes relacionamentos, além de seis netos e duas bisnetas. Sua filha Giovanna Farias é cantora e gravou músicas do pai. |
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