Segurança Pública
Orçamento de 2025 destina R$ 3 bilhões para reajuste salarial dos militares das Forças Armadas, com nova tabela que altera soldos de General, Terceiro-sargento e demais patentes: os valores realmente atendem às reivindicações da categoria?
Medida provisória assinada pelo governo federal garante aumento de 4,5% a partir de abril e novo reajuste de mais 4,5% em janeiro de 2026, elevando salários de praças e oficiais em todo o país

O Orçamento Geral da União de 2025, sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, prevê a destinação de R$ 3,057 bilhões para custear o reajuste salarial dos militares das Forças Armadas. O aumento, autorizado por medida provisória, começou a valer em abril deste ano, com um acréscimo de 4,5% nos soldos. Um novo reajuste de mesmo percentual está programado para janeiro de 2026, totalizando 9% de elevação salarial considerando-se os valores anteriores à publicação da medida.
Com a nova tabela, um general de exército terá o soldo reajustado de R$ 13.471 para R$ 14.077 em abril e, posteriormente, para R$ 14.711 em janeiro. Já um terceiro-sargento, que atualmente recebe R$ 3.825, passará a ganhar R$ 3.997 ainda neste mês e R$ 4.177 no início do próximo ano. A medida beneficia todas as patentes das Forças Armadas.
A informação foi divulgada por “congressoemfoco”, que destacou os impactos do reajuste e a previsão de nova dotação orçamentária para sustentar a segunda etapa do aumento no Orçamento de 2026. O governo reforça que a medida visa manter a valorização da carreira militar.
Salários das Forças Armadas passam a seguir nova tabela definida por medida provisória publicada em 28 de março de 2025; reajuste acumulado será de 9%, com valores expressos em reais.

Diante da nova tabela de soldos estabelecida por medida provisória e do reajuste total de 9% escalonado entre 2025 e 2026, vocês, militares das Forças Armadas, consideram que esse aumento atende minimamente às demandas históricas da categoria em relação à valorização profissional, ao impacto da inflação acumulada nos últimos anos e às desigualdades salariais entre as diferentes patentes?