CIDADE
Enquanto uns fazem promessa, João Pessoa mostra serviço: Menor índice de gente na rua do nordeste – Ôxente, isso, sim, é gestão!
“ÊITA, MUNDO VEIO SEM PORTEIRA!” João Pessoa, essa capital arretada da Paraíba, botou a sandália da humildade e deu um “olé” na miséria da rua que deixou muita capital do Nordeste com a cara no chão que nem boi sonso!

Por Roberto Tomé
Ôxente, minha gente! Vamo logo dizendo com gosto e peito estufado: João Pessoa tá dando um exemplo arretado pro Brasil todo, principalmente pro nordeste. No meio de tanto descaso, onde o povo tá cada vez mais largado nas calçadas e nas marquises, a capital paraibana mostrou que dá sim pra fazer diferente, com coragem, respeito e coração.
Um estudo retado da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), que saiu agora no dia 14, mostrou que mais de 335 mil brasileiros tão espalhados nas ruas do país, dormindo no chão duro, tomando chuva na cara e o sol no espinhaço. Mas olha o espanto: João Pessoa tem só 953 pessoas nessa situação, o menor número entre todas as capitais do Nordeste. Dá só 0,11% da população! Pense num feito cabuloso!
Quem tá na frente dessa ruma de ação é o prefeito Cícero Lucena, que junto com a equipe dele, tá botando pra quebrar no bom sentido, investindo nos cabras que tão mais por baixo. O secretário Diego Tavares foi direto na bucha: “A prioridade da gestão é cuidar de quem mais precisa.” E num é conversa fiada não, viu? Tem é trabalho, suor e ação nos quatro cantos da cidade.
E num é só esmola ou tapinha nas costas não, é política pública de verdade, feita com zelo e com o pé no chão. Tem o Programa Ruartes, que é pra abordagem social nas ruas, indo atrás do povo que tá largado, puxando conversa, acolhendo, ouvindo as dores do mundo e estendendo a mão. É pra isso que existe governo, num é?
Tem também os Centro POP, que é onde o povo encontra apoio, orientação, acompanhamento e até encaminhamento pra tudo que é canto: hospital, maternidade, CAPS, CRAS, CREAS, UPA, CAIS, cartório, fórum, auxílio do governo e o que mais for preciso. Tudo isso junto, feito tijolo em parede bem feita, forma um cinturão social que segura o povo antes de cair no fundo do poço.
E num pensa que é só pra um tipo de gente não, viu? É criança, adolescente, idoso, deficiente, homem, mulher, família inteira vivendo na rua, sem saber se vai comer hoje ou amanhã. É por isso que esse programa é considerado de proteção especial, baseado na Lei nº 11.258/2005, que garante a assistência a quem vive em risco.
Enquanto isso, o resto do país tá vendo o bicho pegar: São Paulo tem quase 100 mil pessoas nas ruas, o Rio de Janeiro tem mais de 20 mil, e cidades como Salvador, Fortaleza e Belo Horizonte também tão atoladas. É um cenário triste, sofrido e desumano, e o pior: é justamente onde tem mais dinheiro circulando. Mas de que adianta tanto dinheiro se falta o que tem de mais simples — compaixão, planejamento e vontade de fazer?
E pra quem pensa que isso tudo é só número em papel, se engana. A UFMG também botou no mundo a Campanha “Vida nas Ruas”, com vídeos mostrando a realidade dura, crua e doída de quem mora debaixo de marquise e come o que acha no lixo. É pra abrir os olhos de quem só enxerga o que convém.
Agora, vamos falar no pé do ouvido do Brasil todinho:
se uma cidade pequena, com orçamento apertado como João Pessoa, consegue mudar a vida de tanta gente, por que as outras não conseguem?
Falta dinheiro ou falta vergonha? É o que o povo quer saber, viu?
João Pessoa, ô terra arretada!
Num é só beira-mar e pôr do sol bonito não, é exemplo de humanidade, coragem e ação.
E o povo nordestino, esse povo danado de forte, merece mesmo é respeito e reconhecimento.
Aqui é o Portal Informa Paraíba, direto da redação pra sua tela, falando com a alma do povo, sem arrodeio, sem frescura e com o sotaque que vem lá do fundo do peito. Até a próxima, cabras da peste!